segunda-feira, 29 de junho de 2015

Os livros serão extintos???

Haverá o tempo em que as páginas não serão mais sentidas, alguns pensam. Digo que possivelmente, no entanto, torço para que não, ao menos não antes que eu possa publicar um livro (momento sonho *-*). Acontece que, da maneira em que as coisas estão caminhando é bem provável que não apenas isso, mas que muitas coisas se esvaiam também, assim como o Orkut e o MSN. kkk ou não né. Todavia, não sei se será tão breve assim...
Hoje tive no shopping, aliás, ontem. Não posso dizer que foi minha melhor experiência, visto que há tanto não o visitava, contudo, não devo falar que a saudade dos meus cadernos e cronograma de estudos inexistia, pois aí seria mentir e entre o fazer e calar-me...Bem, eu acabo falando! Eu não consigo guardar. Quem se importa?
O que posso afirmar, segundo minha tese, que por sinal ainda não passei para o papel, é que "Tudo é questão de hábito". A falta do primeiro (ir ao shopping) fez-me estranhar o novo ambiente, bem como a constante que é a rotina de estudos em minha vida fez-me querer refúgio em tal momento, visto ser minha área de conforto até então. Estranha? Prometi não me julgar como tal. À vocês, deixo que tirem suas conclusões. Enfim, essa não é a questão agora.
Ler né? Então.... O que eu posso dizer é que nunca fui muito focada nisso, aliás, lembro quando minha avó me enchia de histórias de fábulas, ainda tenho todas elas guardadinhas (sou bem cuidadosa com minhas coisas). Mas, a verdade é que eu nunca gostei de ler. Assim é como eu julgava. Digo, hoje, que me faltava não apenas hábito (farei minha teoria do hábito e postarei em breve) como também um incentivo maior. Não estou a culpar ninguém, até porque de nada mais importa, visto hoje eu me incentivar e isso já tem me bastado.
Como disse anteriormente, ontem fui ao shopping e não pude deixar de visitar a livraria, inclusive minha mãe acabou comprando dois livros para mim e eu estou super feliz. Julgava poesias, as dos outros, insuportáveis até a necessidade bater à minha porta e eu acolhê-la. Percebi que não só a falta de hábito imperava em mim como também a preguiça de pensar e interpretar os poemas. SANTO VESTIBULAR, MUDANDO MINHA VIDA!


Sabe o que me impressionou por estar em tal ambiente, que por sinal o único de todo o shopping o qual não me senti deslocada? Além da enorme quantidade e diversidade de livros, a também imensa quantidade de pessoas e isso, óbvio, fez-me refletir.
No agora, não me vejo sem um livro, haja vista estarem eles não só demasiadamente presentes em minha vida como serem tais principais responsáveis por minha evolução mental, se é que é correto assim dizer. Percebi não apenas que aprendi a gostar da leitura, não só por ser relevante e necessário, tanto para adquirir conhecimentos como "para passar no vestibular kkk", mas porque a mesma me satisfaz como pessoa. De verdade. Vejo tantas garotas, desculpem-me a expressão e por talvez estar sendo radicalista, FÚTEIS e isso me deixa exasperada. Meninas novas e que só sabem arrumar o cabelo, comprar roupas, falar em maquiagem, academia e coisas do gênero, no entanto quando se entra em um assunto que vai além do que seus restritos cérebros podem ir sentem-se acuadas como eu me sinto meio à tanta gente desse jeito. Isso não é um "NÃO SE ARRUMEM". Jamais! Digo, pois é essencial manter uma boa aparência e estar feliz com a própria imagem. Eu, por sinal, estou passando a me cuidar mais. No entanto, há mais que isso e quando mais pessoas perceberem, talvez as coisas andem, pois estas pararam de reclamar que o mundo não vai para frente e que faltam incentivos, pois elas o farão por si próprias e sentirão os benefícios não para o mundo, que será uma consequência, mas para si como indivíduos e seres humanos, que precisam ser alimentados por conhecimento.
Um dia desses, por exemplo, na verdade tem um mês eu acho, estava no ônibus indo para o curso N°1, enquanto isso lia um livro sobre Revolução Industrial e, então, um rapaz, cujo segurei o bornal, olhou a capa e falou alguma coisa, enfim, começamos a conversar e foi uma conversa tão bacana, pois foi além da rotina, das mesmas coisas que as pessoas falam. Foi conhecimento mútuo sendo postos em prática e opiniões trocadas de pessoas que sabiam do que estavam falando. Senti-me satisfeita e ganhei minha manhã.
As pessoas olham, pois não estão habituadas a isso, o fazem por ser incomum cenas assim. Enfim, voltando à livraria...
Impressionou-me a quantidade de pessoas na mesma, impressionou-me que havia crianças e eu acho maravilhoso ver que nem todas foram corrompidas, não por completo, pelas tecnologias. Estou a fazer por mim e acredito que minha família aos poucos esteja se envolvendo na "ideia". Convenci-me de explorar o potencial de meus irmãos e leva-los, não a passarem o dia inteiro como eu estudando, até porque eles estão no ensino fundamental, mas a pensarem, a lerem e entenderem o que estão a ler. Saímos hoje de lá, cada um com um livro, eu com dois porque sou a melhorzinha como diria um amigo dos primórdios kkkk.
E, então, como de praxe, mudei minha opinião, talvez os livros não se esvaiam... "Pois há quem os valorize, os ame e necessite deles". Talvez no futuro não gerem tanta rentabilidade devido à praticidade que estaremos expostos. Pode até ser que eles estejam a disposição de quem os quiser de forma gratuita, tipo: " Leve, não vai lhe custar nada!", entretanto, esvair-se é uma palavra muito forte, pelo menos por agora e se queres saber, sinto-me feliz por isso, pois mais difícil que criar um hábito é se desfazer do mesmo. Mais difícil que gostar é desapegar e hoje me vejo assim, amiga de quem menos imaginei ser!

#UmaHeliofóbica

terça-feira, 23 de junho de 2015

Anti-social?

 Talvez se pudesse eu escolher optaria por ser um pouco diferente.
Desejaria comunicar-me mais com as pessoas, de forma a mostrar que tenho conteúdo e sei muito bem o disseminar, no entanto, sinto-me muitas vezes presa ao comodismo da vida e tentada a passar mais uma data comemorativa em meu quarto.
Julgo ter um bom motivo, mas as vezes penso: "Será que quando passar o tal vestibular eu realmente darei-me o descanso que tanto digo? Será que mudarei a rotina? Sairei como disse que faria? Tornarei a entrar nas outras redes sociais? Utilizar o celular? Manter minhas novas amizades? Viver? como dizem as pessoas". Não sei. Aliás, eu nunca sei de nada, contudo, admito que tenho forte e horrível tendência em me deixar afetar pelo que as pessoas falam, seja coisas para o meu bem ou simplesmente frases jogadas como "Você está magra demais ou Que cabelos são esses e novamente está magra, sol faz bem". Sabe que as vezes não é que tais palavras afetem-me de forma a deixar-me chateada, entretanto torna-se maçante, cansativo, exaustivo e repito "tenho tendência a fixar isso a meu psicológico" e o que me faz mal não é eu me privar de certas coisas,mas a enxurrada destes comentários querendo mostrar-me que tudo o que estou a fazer não está certo.
Acredito que se eu não estivesse estudando para o vestibular não teria a opção ficar em casa ou talvez sim... kkkk sei lá.
Sempre fui das que se sentem deslocadas em festas, das que se sentem as mais mal vestidas, das que ficam na mesa comendo e torcendo para que tudo acabe, das que ouvem as frases importunas de parentes que desconhece e ri sem graça para não lhes dizer que isso é chato e acabar sendo desagradável.
Há coisas que não mudam, ainda que queiramos e só com o tempo percebemos se realmente vale à pena querer que mudem porque os outros acham conveniente.
Ouso pop enquanto, agora, mais de 80% da cidade escuta forró ou algo similar e isso me faz bem, além da janela, o barulho de fogos de artifício, o cheiro de fumaça. Não sei se eu faço companhia a Luma (a cachorrinha da família) ou ela quem torna o clima mais agradável à mim, de qualquer forma, é o que temos para hoje. Resta-me algumas leituras pendentes e a última refeição do dia antes que me esqueça.
À todo que curtem, um Bom São João  e por favor "Parem de queimar dinheiro com fogos"
rsrs' Brincadeira, façam o que acham que deve ser feito ^^
 
#UmaHeliofóbica



segunda-feira, 15 de junho de 2015

Monotonia!

Há aqueles em que simplesmente cansamos de tudo, cansamos de todos e a fim de não cometermos uma atrocidade sob nossa própria vida procuramos outras formas de fugir da rotina e de tudo aquilo que vem nos provocando tamanha mudança de emoções.
Costumo denominar-me como pessoa inconstante, visto que estou a todo momento mudando minhas emoções, portanto posso considerar-me bipolar e digo pelos que convivem comigo que não é tão fácil assim o fazer, digo, conviver.
Há momentos em que a comida nos irrita, os mesmos ônibus, o mesmo percurso, as mesmas pessoas, as mesmas falas, as mesmas coisas. Acordar X hora, banheiro, comer, se arrumar, curso 1.... e terça e quarta e quinta e sexta....
Não quero ser comparada ao Poeta Augusto dos Anjos pela forma pessimista que ,talvez, possa eu estar a me colocar, mas sabe, leitor, as vezes precisamos de mudanças e sim, eu sei que somente nós podemos efetivar a mudança em nossas vidas.
Pego-me tentada a postergar a fazê-las devido ao comodismo que tal mesmice me propõe, pois quem diz que mudar é fácil mente, pois quem diz que tirar um tempo para reprogramar a rotina, mudar o percurso, o horário, as pessoas... está a mentir, pois o mundo cada vez mais nos limita ao maçante, nos restringe ao de praxe. Pois progressivamente temos menos tempo de pensar e acabamos não percebendo o que nos entristece ou nos frustra, o que nos estressa e o que faz de nossas vidas um ciclo vicioso de... Sei lá como definir.
Sai um pouco, vai ao shopping, não faz isso com tua vida _Ouço isso de pessoas que sei que se importam comigo, no entanto ainda que eu saiba que estão certas_ postergo_, pois o comodismo parece me atrair e cada dia mais vejo minha vida estar sendo posta de lado sei lá mais porque...na verdade sei, o conformismo pela rotina que parece ter se fixado a mim.
Há momentos, falo por mim, que a realidade é um tanto dura, mas que mudar parece ser bem pior. Ainda que eu adie chegará uma hora que cansarei de o fazer, então, espero, desde já, ansiosa por tal dia.
A vida é dura, porque não é fácil, no entanto como sempre costumo dizer "Se fosse fácil não haveria graça alguma". Será mesmo? Eu já de nada sei


domingo, 7 de junho de 2015

Não é por mal, eu só detesto grude!!!

Penso eu por vezes que minha mãe se irrita com minha, não rara, indiferença para com o mundo e com as pessoas. Veja que não me refiro a indiferença à ela e não que a mesma tenha me relatado isso, mas, você sabe, leitor, que há muitas coisas nessa vida em que não precisam ser ditas e que muitas vezes, senão em 99% delas, o olhar fala bem mais que as palavras.
Eu acredito que conheço minha mãe, visto que sou um tanto observadora e reflexiva sobre o que à mim compete ser refletido e esse faz parte de um dos fatores para tal conclusão.
Se algum dia eu passar por ti "fechada" e te evitar não me leve à mal, só não estou em um bom dia e não quero estragar tudo. Se achares estranho que do nada me afasto de ti repense tuas ações para comigo e se não me fez nada, aparentemente, pode-se, então, chegar à 2 conclusões, ou fostes tu desmedido nas demonstrações de zelo ou estou em um momento de inconstância, em um pico tremendo, talvez, em que não quero olhar para ninguém, falar com ninguém e só minha presença, talvez, me agrada. Por sorte, minha e das pessoas, há muito não me sinto de tal forma. De fato só vim reparar isso agora, posso considerar como uma melhora. Talvez seja porque não vivo tão rodeada de pessoas quanto estive no ensino médio.
Se há algum amigo meu que está lendo esse post... Ora do que estou a falar, eles se foram. Estou, hoje,  reconstruindo meus círculos de amizade progressivamente e em menor quantidade a fim de conseguir dar conta de todos. Enfim, peço que não me leve a mal se algum dia eu for super legal contigo pessoalmente e por rede social eu te ignorar ou suprimir a conversa. Eu sou assim com todos e é devido à esse meu comportamento abominável que decidi parar de usar redes sociais, facebook principalmente. 
Ora, não tenho tempo para olhar a vida de pessoas que não me interessam e sou agora adepta, quanto aos que moram em minha cidade, que os que desejarem me ver terão de vir à minha pessoa ou o "acaso" terá de dar um jeito de nos esbarrarmos. 
Claro que foi devido a tal comportamento, à aversão por redes sociais e aos estudos, no entanto não culpo este último, mas foi por estes fatores que desfiz meus laços de amizade e por mais que eu não fale, que eu não marque para sair e prossiga a ignorar esse não é um significado de que estou completamente alheia aos mesmos. Sinto saudades de cada um e da escola que julguei ser o motivo de minha infelicidade.
Está aí, para você tirar algo útil de um texto aparentemente sem nenhum significado senão para mim. Nem sempre as coisas são como pensamos que sejam e as pessoas que menos demonstram são muitas vezes as que mais sentem.
Não peço para que façam papel de utópicos, idealizando e criando coisas inexistentes, apenas não guardem magoas se alguém se distanciar de ti, muitas vezes não há escolhas e em outras temos de abdicar para obter outras. Quando não, não é por mal, vai ver a pessoa está a viver um momento de inconstância, talvez infindável.