segunda-feira, 30 de maio de 2016

Festa, Coisas típicas e "Cara" de 13 anos

Esse sábado, depois de sei lá quanto tempo, fui à uma festa. E adianto a dizer que, não sei se por não me recordar ou por não ter ocorrido, essa foi a minha primeira festa. Quero dizer, eu já fui à outras festas, porém festas de familiares ou com familiares, e dessa vez foi diferente.
Para começar, quando eu tinha 13 anos fui convidada para o aniversário de um colega, na época com 16 anos, e minha genitora refutou a hipótese.
Como eu dizía, dessa vez foi diferente. A começar pelo fato de minha irmã "de 13 anos" ter sido convidada para a festa de um amigo de 15 anos e sim, obviamente, a moça que julga não ser minha mãe adotiva -kkk- deixou.
Pediu para eu ir também? _Pediu, mas Brasil, a verdade é que mesmo em minha ausência ela iría e é isso que me deixa chateada, pior, digo que, ao menos por agora, eu sou, possivelmente, muito mais confiável que ela.
Porquê? _ Por que sou o oposto dela. Sou tímida, introvertida, não frequento festas e sou trouxiane. Mas, fazer o que se a vida e as pessoas são injustas? E ainda querem me chamar de revoltada kkkkkkkkkkk, olhe que eu aceito isso na minha. -----''. Não me façam rir.


Poucas horas antes do aniversário decidi que não iría. _Ora, eu não sei como agir em festas, não sei dançar, sou vergonhosa e vamos combinar que você levar sua irmã mais velha para uma festa contigo te priva de muita coisa. Entretanto, por insistência mútua, de minha irmã e de minha mãe acabei cedendo.
_ Não vai ser tão ruim_ Pensei. _E como ela disse, alguns amigos dela ficam só na mesa.
Troquei de roupa 300 vezes e olhe que não sou de fazer isso. Mas, estava com medo de chegar mal arrumada e as pessoas me olharem feio, ou as meninas estarem mais bonitas que eu, ou os amigos dela criarem expectativas para me ver e se frustrar. _Eu odeio frustrar as pessoas. Embora o façam comigo_. Acabei indo com uma roupa de 13 anos por medo de ir muito vulgar e corroborei o que minha cara e as pessoas já dizem.
Estava, agora, saindo do apartamento com uma menina, vulgo minha irmã, que parecía ter 18 anos e eu, mais uma vez 13 anos...Sabe que eu amo parecer mais nova, só que dessa vez isso soou como ofensa ou diminuição de mim mesma.
Ao chegarmos ela me apresentou a seus amigos. Uns foram muito gentis, elogiaram-me e sim *sério que você tem 18 anos?*_Todos falaram isso; Outros, não me deram atenção devida, seguimos.
As pessoas à minha volta, de idade inferior à minha, dançavam sem pudor, vestidas, as meninas, com bastante maquiagem e roupas curtas ou justas ou curtas e justas e havia bebida alcoólica.
_Nossa! Eu, com 18 anos, não bebo. Quem dirá quando eu tinha a idade deles. Não demorou muito mais que 2h até perceber pessoas, não muitas, ao menos nessa festa, em estado deplorável. [...]
Havia coisas comuns de festas: Música, jovens, comida, bebida, dança e tudo o mais...O problema é que eu realmente não vou à festas.


Travei totalmente, nunca tinha dançado na frente de pessoas que não familiares. Estava a me sentir uma idiota naquela roupa e para completar minha irmã disse que um de seus amigos questionou sobre minha idade e ela disse: 18, e ele, por sua vez: Nossa, está mais para 8._ Whats? Como assim?_ Foi a roupa. Só pode. Tenho certeza.
Por sorte e coincidência, pouco depois um colega chegou e dançamos juntos. kkkk, se bem que sobre dançar...
[...] Um garoto me chamou para dançar, demonstrando muita vontade, embora inicialmente meio sem jeito e eu fui sincera (como sempre sou) : "Sou um lixo dançando". _Não tem problema não, eu te ensino_ Ele disse com um sorriso no rosto mais uma vez por estar com a menina que outros gostaríam.
Mas, esse semblante não durou muito tempo kkkk. Menos de 5 minutos ele parou de dançar, pediu para eu deixar para lá e foi ficar com os amigos. Acreditam que o desgraçado me imitou e até disse o quanto eu danço mal?_ Não creio. Que babaca!_ Preciso dizer que sismei da cara dele?_kkk_ Canceriana sendo canceriana.
Depois disso voltei a dançar com meu colega, que se mostrou muito paciente.
A verdade é que o que eu mais receei não ocorreu. Mesmo dançando desprezivelmente, estando com vestes e cara de 13 anos e ser muito introvertida eu não fiquei sozinha em nenhum momento.
Conversei com alguns garotos, que vieram até mim, dei até meu telefone, mas não aceitei ficar com nenhum. Essa não era minha intenção naquela noite.
Foi uma festa dúbia, para ser sincera. Meio dilemático dar minha opinião. Pois, por um lado fez-me bem ao ego saber que não tem sido vãos meus desvelos com minha imagem; Por outro, tirei conclusão que todas as festas e shows que minha mãe me privou fez-me não apenas não me apetecer muito esses tipos de lugar como contribuiu a eu me comportar como uma doente mental que não sabe o que fazer em locais assim.
De qualquer forma, já respondi a minha irmã quando ela me questionou se eu iría de novo: "Aulas de dança, cirurgias plásticas e roupas de menina de 18 anos".
PS: Adiei a outra postagem, pois tinha de falar sobre essa festa.
https://www.pinceisemaquiagem.com.br/?ref=38713




sábado, 28 de maio de 2016

Como começou meu vício em cabelos

Desde nova, sempre tive um grande desejo de ter madeixas enormes. Porém,  como a madrinha do meu irmão é cabeleira e constantemente ia visitar ele minha mãe pedia para ela cortar os cabelos dele e aparar os meus e de minha irmã.  Só que kkkk... como eu sempre me empolgava acabava pedindo para que cortasse bem mais que só dois dedos. Foi com 13 anos ou pouco menos,  quando eu entrei no ensino médio que  a vontade ficou mais súbita e vocês já sabem que quando eu quero alguma coisa eu foco e só paro quando eu alcanço.  Desde então eu parei de cortar os cabelos e como eles naturalmente já possuem excelente crescimento isso facilitou bastante.   No 2° ano meus cabelos já eram considerados grandes e no 3° já me chamavam de rapunzel e volta e meia alguém os elogiavam.
*fotos comparativas 1,2 e 3 ano*


 2011 (começo)


 2012 (começo)

 2013 (fim )

E então acabou o ensino médio,  eu já estava com uma ideia fixa de fazer algo, mas não sabia o que. E o pior aconteceu,  pus na cabeça que queria cortar até o meio das costas e fazer um corte diferente. Como em tudo, questionei a minha mãe e ela disse: "Se for para cortar que corte tudo e venda. Inicialmente pensei ser uma ideia louca e incabível, mas isso ficou me martelando e ela repetindo constantemente. O que eu fiz? Essa merda que vocês podem ver logo abaixo:

 2014 (começo)

Preciso dizer que chorei como se não houvesse amanhã? 
Que só me faltou entrar em depressão? 
Que depois desse dia fiquei obsessiva com meus cabelos e em fazê-los crescerem?
Que já gastei rios com eles?  Bem mais que os míseros 200,00 que ganhei com a venda? (o meu foco quando cortei não foi o dinheiro e sim satisfazer a ideia fixa)
Pois é. Vocês podem achar bobagem,  na realidade todos temos algo que é muito importante para nós e meus cabelos exercem uma grande relevância em minha vida, por diversos fatores. 
Enfim, tem 2 anos e 5 meses mais ou menos que meus cabelos foram cortados e com muitos cuidados eles estão crescendo. Para minha alegria.

Ps1: Não vou colocar foto atual, talvez futuramente. 
PS2: Esse post tem como intuito falar sobre os tão afamados cabelos e divulgar um site de compras de produtos para cabelos e maquiagens que estou amando. Compras acima de 119,00 o frete é grátis. 
PS3: Próxima postagem sairá em breve. Já está pronta há dias esperando a preguiça me largar

#UmaHeliofóbica


https://www.pinceisemaquiagem.com.br/?ref=38713

terça-feira, 17 de maio de 2016

As escolhas são nossas!

Há quem diga, como eu própria por vezes, que na vida o livre arbítrio é falso. Todavia, se pararmos para considerar e refletir acerca de muitas coisas que aconteceram e acontecem em nossas vidas veremos o quão temos influência sobre elas.
Por vezes,  julguei não ter eu controle de nada. Contudo, é tão complexo explicar sem se perder em tal ou levar para uma crença universal que procuro hesitar. Porém, agora, não mais posso proceder assim.
Esse mês, fui ao médico entregar o resultado do meu exame de  vitamina D e tive um diálogo interessante com ele, onde o mesmo desmistificou pensamentos meus e me dissuadiu a respeito de outras ideias.  A exemplo, religião...~Não quero me adentrar no assunto, pois não gosto muito de discutir coisas tão controversas e polêmicas. Mas, em um trecho ele disse assim: "A partir do momento que você pede ajuda a Deus você permite que ele interfira na sua vida". E por intervenção não se traduz a um: "Não tenho mais direito de optar pelo que quero", mas que ele (seja lá em quem você crê), sabe o que é melhor para você e te encaminha ao que lhe é benéfico. Isso porque você pediu para que ele o fizesse e não porque você abdicou do controle de sua vida.
É engraçado, se repararmos, principalmente eu que sou extremamente teimosa, que muitas vezes queremos tanto uma coisa ao ponto de ficarmos cegos. E choramos como crianças mimadas ao pedir aquele presente caro de aniversário. Daí, eu paro e penso sobre o quão é importante refletir, sobre nossos desejos, sobre a vida e sobre aquilo que julgamos ser o melhor para nós.
Não se trata de levar uma vida voltada a racionalidade e fazer tudo corretamente sem jamais errar. Os erros fazem parte das nossas vidas, mas o ato de refletir e pesar é o que nos ajuda a errar menos.
Por exemplo, parando para analisar é muito fácil perceber quando algo é para nós ou não.
Ano passado, como todos estão cansados de saber, dediquei-me totalmente ao vestibular e pedi, também, para que eu não desistisse, não fatigasse ao ponto de pôr um fim a minha meta e claro, que eu conseguisse passar no meu curso. Resultado, consegui. Por outro lado, se colocarmos um caso clichê entre jovens: gostar de uma pessoa a ponto de insistir e pedir e insistir e pedir mesmo vendo que não está andando...e nada e nada e nada... A vida parece entrar em estado de inércia para e por isso, a pessoa só se magoa e nada e nada e nada...E você insiste e sua vida para e você fica triste por isso e não dá em nada. Digo isso devido ao ensino médio...De certo foram lições que me auxiliaram e que mudaram minha visão atualmente, mas em casos assim a gente se questiona: Porque com a gente? Qual nosso problema? O que temos de errado?
A partir do momento que pedimos a intervenção em nossa vida, a divindade que a faz sabe o que é melhor para nós. E não é que não sejamos bons o suficiente para aquela coisa ou pessoa, mas que elas não são o melhor para nós. E quando paramos para pensar, algum tempo após a tristeza da não obtenção, percebemos o porque de aquilo não ter sido para nós e que realmente não nos faría tão felizes ou não nos completaria ou simplesmente, em se tratando de pessoas, não teríam, elas, o mesmo pensamento e objetivo de vida.
Do que adianta, por exemplo, uma pessoa como eu, que prioriza indescritivelmente o futuro, juntar-se a alguém que, por mais que tenha as melhores qualidades, esteja deixando a vida levar?!?
É exatamente isso...E agora eu vejo o porque de algumas coisas.
A filosofia, diz que devemos priorizar as perguntas e não as respostas. Não concordo por completo...A reflexão é um processo importantíssimo, mas de que adianta refletir e  se perguntar e não obter pontos, motivos e respostas que nos  guiem nessa vida louca?!?
Cada um com seu ponto de vista, as pessoas são tão distintas...Cada um com seu jeito, seus ideais...suas escolhas...pois sim, todos temos as nossas...Contudo, a partir do momento em que objetivamos algo e corremos atrás desse algo a todo custo obtemos também nossas consequências...sejam elas positivas ou negativas. Mas, cada uma delas frutos de nossas escolhas.


domingo, 8 de maio de 2016

Mães são tão...mães!

Como canceriana nata sei bem, por mais que seja eu relutante a saber ou diga não fazer ideia do que é ter características de mãe. Há 4 dias, no curso do jovem aprendiz plantei duas mudas para uma gincana que teremos e desde já adotei-as como sendo filhas e estou sendo uma mãe desvelada e dedicada. Não das que faz tudo que querem, aliás, mesmo que eu o quisesse não tería como, são só plantas. E tudo isso faz-me pensar em minha mãe, o que possivelmente ela sente e passa. Como dizem: Você só saberá como uma mãe se sente quando for uma.
Desde nova, já era uma menina que dava muito trabalho. Quero dizer, esse fato se repete até os dias atuais, mas ok.
Calada, fechada, antissocial, bipolar, respondona, de temperamento forte, introvertida..Noossaa, melhor pararmos por aí...
Nunca soube ao certo o que devería sentir por minha mãe, uma vez que nosso convívio nunca foi lá dos mais pacíficos. Também não é fácil lidar com "arianos", então o que uma fazía a outra revidava e vice-versa.
Mas, como é dia das mães quero me ater a ela. Que sempre foi muito paciente e responsável comigo, que deu seu amor à sua maneira e por tal que sempre julguei estranha maneira de amar. Essa moça que sempre se preocupou comigo mesmo eu mostrando, certas vezes, indiferença e apatia. Que chora por várias bobagens, desarmando essa fachada de durona cuja eu herdei; Essa moça que sempre se fez presente como mãe e pai e que eu nunca soube valorizar o suficiente; Ela que trabalha em função de mim e meus irmãos, que se dedica em demasia, que se preocupa com exatamente TUDO, que julga sermos, eu e meus irmãos, seus bens mais preciosos, embora eu ache tão estranho assim ser. Quero dizer, perdoem-me, não sou efetivamente mãe, só de minhas plantas e produtos de beleza, então não sei bem lidar. Essa moça que demonstra seus sentimentos como consegue e que aceita minhas poucas e raras demonstrações, pois assim como ela não sei bem o fazer. Essa moça, pessoal...kkk Já ouviu tantooo de mim e não é que eu me orgulhe de sempre ter sido uma filha problemática, mas quero retratar o quanto ela merce meu respeito por cada palavra e ação impensada que já fiz.
Por mais que eu pouco demonstre, por mais que eu pouco fale, pouco ria, pouco mostre interesse...É por essa moça que eu fiz e faço muitas coisas.. É ela que tem a força de mover minhas ações, é nela que inspiro muitas boas coisas, foi a ela que puxei tamanha responsabilidade e seriedade para lidar com as coisas, é a opinião dela que torna válida ou não algo que eu deseje (muito embora tenha coisas que eu diga que quero e que farei, aliás, não dá para se ter tudo), foi por ela que eu me dediquei para o vestibular e para ver ela feliz e aliviada que me preocupo ainda mais com meu futuro. É por ela e graças a boa influência dela que não faço coisas que a sociedade julga errado..Que penso e repenso atos..aliás, já sou desgosto, julgo eu, por ser uma filha que não demonstra e que tem sentimentos tão confusos, que não quero ser desgosto em mais nada. 
Mães, cada uma a sua maneira.
Sabe que cometi a asneira, certo dia, de julga-la vã, mas que bobagem que falei... Ela é tão imprescindível, tão porto seguro, tão espelho para mim...Por mais que eu não demonstre, que eu não fale, que eu omita ou negue a mim mesma. Ela é tudo para mim e é por ela que ainda estou aqui aproveitando tudo que foi e será me dado.

#UmaHeliofóbica

Um feliz dia das mães para a minha e todas as mães do mundo!