quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Já parou para pensar no poder que as tecnologias exercem sobre você???

Estamos vivendo numa era de plena alienação! Refiro-me agora às tecnologias.
Se analisarmos bem, estamos num extremo declínio. Mas talvez o problema esteja em não querermos ver. Não de tal forma, não com esses olhos, os mesmos que ficam vidrados com a novidade do dia trazida por elas.
Assim como as pessoas têm o direito de dar-me as costas e se porem em frente a tela de um celular me vejo no direito de também fazer, entretanto com os livros.
Não há respeito, não há atenção, não há conversa. Em que era nós estamos?
Não há educação, não há um mundo que não o virtual, nem pessoas ao redor. A que ponto chegamos?
Pouco se importa, tem se tornado super normal esquecer os arredores e isso é DETESTÁVEL!
Há um paradoxo ao afirmar que as tecnologias, as redes sociais e a internet aproximam as pessoas.
Quero dizer, a mesma que faz-me comunicar com minha tia que mora no exterior trás minha mãe cada vez mais para longe.
Eu não sei se odeio-as, as redes sociais, pelo fato de eu ser anti-social, por estar numa fase focada nos estudos ou mais, por não querer me tornar mais um ser humano manipulado, fantoche de toda essa aglomeração de novidades vindas a nós de uma só vez.
Valendo também ressaltar que desde que surgiram  vêm levando consigo seguidores, passando a ser isso mais importante, assim como status. Não mais o ser de dentro, mas sim o que mostra por fora. A falsa ilusão de que é alguma coisa por determinados postos que colocam a si, mas que no fundo não é nada, não faz nada além de ficar o dia inteiro respirando conteúdos sem nenhum valor e algum acréscimo válido. Quanta BANALIDADE!


Ahh... Aproveitando o ensejo gostaria de mencionar: Dizem que enlouquecerei de tanto estudar. 
Talvez dissesse eu que não seria provável cair em desvario total, entretanto lembro agora que tudo é possível. Mas, se faço por "AGORA" não tirar os olhos dos livros digo então que é válido.
_"Você tem que parar para descansar um pouco, relaxar". 
Eu questiono: Será que sou eu quem não paro ou vocês quem estão o tempo inteiro relaxando? 
Sou eu que sou anti-social por não entrar em redes sociais e me comunicar ou vocês que fazem o tempo inteiro? 
Vale refletir.
Já pararam para pensar no que fazem da vida que não se comunicar e viralizar videos bobos, perder tempo em saber a nova fofoca do momento ou quem pegou fulana?
Talvez pela 1° vez o problema  não esteja comigo e sim com todos aqueles que negligenciam em meio a "dificuldades" que todos têm colocando-as de lado e de novo, passando mais um dia em redes sociais.



Quanto mais me aproximo da leitura e leio histórias passadas, de pessoas que já partiram e que deixaram sua marca, que tiveram em vida grandes feitos e realizações fico tentada a me inspirar e o faço, sinto inclusive certa inveja sobre como naquela época os pensamentos pareciam mais evoluídos, as pessoas mais interessadas e tinham, parece, na leitura a função do viver. Procurando conhecimento sempre, chegando a ser multifuncional. Médico, cientista, filósofo, artista...E eu aqui, preocupada em não dar conta de minha rotina, humilde rotina se comparada a deles.
Não quero declarar-me como totalmente oposta a tecnologia, até porque seria hipocrisia assim dizer, no entanto afirmo que sou contra apenas a influência que ela exerce sobre as pessoas ao ponto de cegarem-nas, tornarem-nas incapazes de sobreviver sequer um dia com sua ausência, tornando-as dependentes, de certa forma vegetais que funcionam sob bateria.
Se queres me irritar dou a ti a 1° dica: "Ponha-me de canto e se coloque de fronte a um celular".
Dica 2°: Seja hipócrita e diga que não faz isso.
Isso me deixa colérica. Muito mais que certas literaturas de vocabulários arcaicos que tanto me fazem perder-me em meio a diversas palavras estranhas. Ao menos tais literaturas acrescentam-me algo.


A cena aqui em casa é assim:
Minha irmã não sai do celular; Minha mãe acompanha ela com o seu; Meu irmão oscila. Por vezes no celular, por vezes no notebook, por vezes no X-box, por vezes em todos...Sou a única restante, não vejo nisso um modo de vida ou um ato de sobrevivência, feliz sou por não ter sido até então corrompida.
No curso N°2 a cena se repete. Os vídeos do whatssap se espalham como vírus e me estressam em demasia quando são postos para rodar inúmeras vezes consecutivas. Incomoda a leitura, os pensamentos, a linha de raciocínio e não, eu não fico tentada a desvirtuar-me.
Mais uma vez repito como de costume: Não vim propriamente criticar e sim expor a realidade. Talvez de uma forma que faça eu parecer totalmente repugnada quanto ao tema em questão. Mas falarei então algo para provar que não estou repulsiva por inteiro. 
Uma coisa e unicamente essa eu tenho de admitir já que em tudo e em todos há pontos positivos e negativos. Ainda que esta corrompa, desvirtue e desencaminhe multidões. 
Se não fosse a mesma tecnologia que por horas me incomoda tremendamente, por horas satisfaz minhas vontades eu não teria a oportunidade de tornar pública minha opinião sobre o assunto. Embora antes disso tenha vindo o direito de livre expressão, então não só ela quem está contribuindo com isto aqui.
Portanto, enquanto eu usa-la com o intuito com o qual fora posta no mundo, de ajudar e facilitar, sem acomodar-me. Ser a mim uma aliada e não uma sugadora de energias, "literalmente falando", estará tudo bem. Quanto as pobres almas alienadas... Bem, nada a declarar!
Minhas conclusões são sempre de contradições,eu acho, mas talvez seja esse meu modo de expressão fazendo meu caro leitor refletir  sempre ao final no que realmente penso sobre o tema. Por horas bombardeio com rudes palavras talvez, por horas sentindo-me grata. Sou assim e é assim que tem de ser.

#UmaHeliofóbica

sábado, 24 de janeiro de 2015

Geração de conceitos vazios

Há algum tempo venho debatendo comigo mesma a respeito de a que ponto estamos chegando e se as coisas estão realmente progredindo.
Para mim tudo não passa de uma super regressão quando paro e vejo toda essa futilidade que vêm consumindo o mundo dos jovens.
Não sei quem é o culpado ou se há culpados, se o problema está com a alienadora mídia, consumidora de cérebros ou se são os mesmos que mudaram radicalmente e não para melhor.
Já é clichê falar que não me adéquo a eles e sabe que há pouco tempo, quando decidi focar em coisas mais importantes vejo que isso a mim não faz mais tanta diferença. Ser popular no shopping ou em redes sociais. Receber curtidas e ser idealizada como uma das mais tops do momento. Aliás, de que me adianta se não saio de casa para fins sociais e não uso redes sociais também?
Há algum tempo diria que eles são como eu, digo que pelo fato de quererem sentirem-se inclusos numa sociedade onde facilmente exclui os desiguais, mas como não sinto mais tal necessidade de inclusão fico até feliz por não ter mais semelhança alguma a tais.
Há alguns meses, antes mesmo de começar a trabalhar como jovem aprendiz pensava no que comprar, as roupas da moda para me adequar, os tons mais pedidos. Toquinhas ou bonés? Shorts ou calças coloridas? Pesquisas e pesquisas até que acabei estacionada, daí então cheguei a conclusão de que não nasci para isso, para eles, para toda essa "badalação". 
Eu não gosto de sair, sou antissocial assumida,fresca mesmo com relação a sol(o que faria com que me achassem estranha), não fico o dia inteiro nem mesmo metade online, não tenho paciência para manter contato através dela... Decidi que ficarei com meu estilo, com meus costumes e com meus livros. Quer gostem, quer não gostem. Quer me excluam ainda mais, quer olhem-me feio, juguem-me ou vejam em mim alguma qualidade.
Depois desse período notei o que já sabia, que não devemos nos adequar a nada nem a ninguém pelas pessoas... Não devemos ser quem não somos somente para agrada-los. Ora se isso não nos fará bem. Vamos viver uma vida de farsa?
Vamos usar drogas porque nossos amigos usam e são legais por isso? Vamos faltar aula porque é divertido ficar sem fazer nada perambulando por aí, enquanto nossas mães se matam para pagar um estudo decente e colocar comida na mesa?!
Poxa, parem de ser egoístas! Isso afeta mais que vocês, afeta muito mais, se fosse apenas isso cada um arcaria com suas más escolhas.
Por vezes eu passava por um lugar depois do curso para colocar crédito na carteirinha ou ir ao centro, chama-se "Praça/Rua do Turista" e por sinal é um lugar muito bom. Tem comida, sorvete, lojinhas,banquinhos, uma área um tanto grande ... E daí eu via grupos de jovens, certas vezes os mesmos, e pensava: "Poxa, deve ser tão legal estar aí como eles, divertindo-se, rindo, conversando...". E então no dia seguinte e seguinte e seguinte e...Eles só fazem isso? Quero dizer, não estudam, não fazem nada produtivo? 
Perguntava-me se tinha como conciliar a vida social deles com os estudos, mas agora vejo que a resposta é um não porque para ser como eles devemos nos dedicar apenas a vida social e vi então que não da para mim.
As vezes paro e penso, Questiono-me onde estou e quando olho ao meu redor vejo-me num aglomerado de pessoas de mentes vazias...Não todas, mas grande parcela.
Por vezes me via como eles nos pensamentos e a pouco quando essa vontade passou vejo que estava sendo ridícula.."São jovens, têm que estar na moda mesmo". Ouvi isso de alguém outro dia no ônibus e falando assim pareço uma... idosa? velha adulta? kkk ahh não sei..Tudo menos uma pessoa que tem a mesma idade que os mesmos.
Quem muito critica quer comprar, mas posso afirmar com plena veracidade que não sinto inveja. Meu tempo já passou! Sou apenas uma de raras exceções que pensam diferente, tão prematura que as vezes sinto-me uma louca em meio a tudo isso. Sujeita a ser corrompida a qualquer momento se eu permitir ou negligenciar com aquilo que sim, é digno de minha atenção.
De que adianta uma inclusão fictícia se todos nós sabemos que tem mais espaço na sociedade e são vistos com melhores olhos pessoas da alta classe? E SERÁ MESMO QUE TAIS PENSAMENTOS E ATITUDES LEVARAM-NAS A TAL CAMINHO?
É uma contradição, incluir para em seguida excluir...
Por agora chega, decidi que não quero mais falar sobre tal assunto, pois pouco me interessa e em nada me influi ou acrescenta.
Contradizendo ou não tudo que acabei de dizer não quero critica-los, talvez já fazendo, mas as vezes é difícil quando vejo jovens ociosos fazendo nada da vida, perdendo a mesma, deixando passar a chance de ser alguém com grandes feitos, com um grande futuro...
Sabe, até ontem eu faria, julgaria e julgaria,mas quer saber...Eles já são bem crescidinhos e eu sou tão instável que amanhã posso vir e mudar minha opinião outra vez dizendo que me tornei uma SWAG rsrsrs' (mereço --').
Sou uma pessoa muito contraditória e liberal...Viva a liberdade!..Livre arbítrio, escolhas, decisões...Cada um é dono de sua vida e de seu destino, lá na frente colheram os frutos das decisões feitas, da maneira que a eles for dado como tal...
Geração de conceitos vazios que agora não vejo mais uma necessidade de explicação ,apesar de essa geração, a mesma geração que a minha, ser o nosso amanhã...Pobres daqueles que pensam que selfies são futuro..Você é socialite? não? Então nenhum... Geração confusa, que eu nem quero entender...Eu, jovem adulta..De mentalidade evoluída, mais evoluída que um dia imaginaria que pudesse ser...
Se viver de momentos é a nova, espero que ao menos façam direito. Da melhor maneira que acharem que devem, aproveitem cada segundo fazendo aquilo que a eles é de melhor valia para ao menos terem boas histórias para contar sobre a maneira como aproveitaram a juventude!!!


#UmaHeliofóbica



domingo, 18 de janeiro de 2015

Até que ponto as coisas valem a pena?

AVISO: ESTE POST MAIS PARECE UM LIVRO DE TÃO EXTENSO QUE FICOU ENTÃO PENSE SE QUER MESMO CONTINUAR!



Caro leitor, se parares para pensar nos últimos pedidos mais suplicados e nos últimos esforços que têm feito para alcançá-los verão com certeza que nem sempre os mesmos são válidos (Apesar de que só descobrimos isso bem depois). E eu disse nem sempre e não NUNCA!
Como costumo dizer "Na vida não podemos ter tudo" isso é fato, indiscutível e imutável. Morreu aqui e explico se quiseres ou se não também. Aliás, nem tudo é como queremos.
Muitos jogam a vida inteira na loteria, com a expectativa de resolver todos os problemas e tristezas assim que for o então sortudo que receberá a bolada certo dia. Algumas moças, inclusive já belas, acham que podem sempre melhorar (de fato podem desde que não extrapolem) para isso juntam quantia incalculável para afinar o nariz ou pôr silicone nos seios achando que de tal forma a felicidade estará completa.



Eu, hoje, digo que nossa felicidade nunca será plena...Absolutamente nunca!!! E defendo minha tese, questionador leitor. As coisas não são como a televisão nos mostra, por isso parei mais de assisti-la.
Para mim, a felicidade é tida em momentos e não em coisas materiais ou desejos aparentemente inatingíveis. Talvez eles nos satisfaçam por alguns momentos, talvez não, eles farão! mas não acredito que sejam capazes de cessar toda nossa necessidade de mais e mais coisas para continuarmos a viver bem.
Suponhamos que eu seja uma das belas moças que pensam que se pôr silicone será uma pessoa mais feliz (confesso que já fui uma delas), daí guardo tudo que tenho, vendo coisas valiosas e zero minha poupança, coloco o tal silicone. Então, como num passe de mágica, pois sabemos que a vida têm desses imprevistos, tudo desanda... Suponha também que eu more de aluguel e deixei de pagar os últimos meses para guardar para meu implante de silicone e então estou eu, terminada a intervenção estética. Com ordem de despejo, acamada devido a cirurgia, meu marido saiu de casa porque nós falimos, meus parentes são distantes, descubro que estou com alguma infecção devido a eu ser alérgica ao silicone e por aí vai... Vão dizer que não??? A vida têm dessas coisas.. Vai me dizer que continuaria feliz??? Nem precisa responder. No máximo seria feliz se conseguisse sobreviver a tudo isso que veio a ti de uma só vez.



Algumas coisas, as que parecem distantes de nossa realidade, entretanto muito estimadas por nosso sub-consciente apenas transmitem a nós a ideia de que nos fará mais feliz por parecerem algo que é praticamente incapaz de ocorrer e se um dia consigamos aí sim, chegaremos ao ápice, ao cume de extrema alegria perpétua.
Não vou mentir, estou defendendo meus argumentos, mas inclusive me vejo em situações do gênero determinadas vezes, inclusive eu era uma das pessoas que achavam que se ganhasse na loteria meus problemas sumiriam de uma vez por todas, mas isso quando eu era mais jovem.
Quem disse que ricos não têm dificuldades??? 
Podem não ter com relação a dinheiro, mas amigos verdadeiros por exemplo, quem garante a eles?
Como disse, não podemos ter tudo na vida por um simples motivo: Propositalmente ou não as situações sempre exigiram de nós uma escolha, quero dizer: Se eu trabalho numa empresa maravilhosa, onde tenho amigos (verdadeiros), um ambiente legal, perto de casa, entretanto meu salário é lastimável e daí com todo meu esforço e dedicação consigo uma promoção, mas para isso terei de sair da cidade então terei de fazer minha escolha e pesar os prós e contras.. Será que vale a pena me afastar dos amigos, do clima agradável, me afastar da família, mudar de casa, cidade, enfim..adaptar-me totalmente? ou então, vale a pena viver o resto da vida numa empresa que apesar de ser prazeroso o convívio não me paga o suficiente para que eu possa viver bem com minha família? 
Entenderam? A vida ajuda a quem faz por onde, é o que eu acredito, entretanto ela sempre dará um jeito de te fazer escolher entre uma coisa e outra..É como se ela te obrigasse a fazer uma última reflexão sobre aquilo que você tanto pediu, se deseja o suficiente para desistir de algo ou por vezes de tudo, se te fará feliz, bem consigo mesmo.



Esse ano por exemplo, ao contrário do que eu imaginei têm tudo para ser um ano difícil, é incrível como as coisas são...Acontece que por vezes idealizamos demais e acabamos esquecendo que a realidade existe, mas então..Não é porque vai ser um ano complicado que será ruim, jamais!!!
Olhem só, eu tenho certeza que vou melhorar muito esse ano, alcançar muitas metas e será preciso muita vontade,foco e ABDICAÇÃO para isso.
Estamos ainda no começo e estou batendo meu record de tempo estudando sem parar, sem negligenciar ou desistir e estou receosa de algo me deslocar do que desejo, por isso peço todos os dias para que nada me tire do caminho que estou tentando seguir.
Sei que não sou a pessoa mais sociável do mundo, mas abdiquei ainda mais de minha vida social para estudar, internet como lazer, passeios, conversas, abdiquei até a academia :( , abdiquei ficar grande parte de meu dia vendo videos de meu marido Harry Styles, clipes de música, de ficar olhando para o nada , de chegar cansada após um dia longo de curso e ir descansar, de assistir meu programa preferido aos domingos, de assistir novela....E sabem porque? Porque até que ponto todas essas coisas irão me ajudar???
São diversões, maravilhosas, mas que não pagaram minha faculdade, que não me farão uma pessoa menos fútil e mais inteligente, que não pagarão minhas contas ou compraram minha casa em Londres futuramente.
Às vezes acho que extrapolo nas coisas quando foco demais. Sou do tipo 8 ou 80, mas acho melhor abdicar tudo isso e ficar o dia inteiro ou o tanto possível me dedicando ao meu objetivo que perder mais um ano de minha vida.



Eu não sei se você é jovem, adulto, idoso ou até mesmo uma criança, mas eu sugiro..É só uma sugestão.
Pare e pense no que tem feito da vida e até que ponto as coisas são válidas, até que ponto algo te fará feliz...
Você que quer passar no vestibular assim como eu e acha que não é capaz..Cara, eu estou começando do zero e sozinha. A única matéria que sou muito boa não me ajudará tanto no enem porque não cai gramática  diretamente e quanto as outras, bem... até ontem eu não sabia quem tinha descoberto o Brasil. kkkk brincadeira, mas é tipo isso. Eu ainda não sei o que fiz em meu ensino médio e isso é um tanto triste.



Pense se é mais benéfico sair todos os finais de semana ou estudar, se é mais oportuno dar atenção à sua mulher ou sair com os amigos.. Quem é realmente sua família?
Sobre nunca sermos totalmente felizes é do ser humano. O dia que nos sentirmos totalmente completos não teremos mais metas e objetivos, portanto razões para prosseguir com isso aqui que denominamos vida. 
Sempre precisaremos de algo ou alguém e sempre acharemos que tudo aquilo que queremos é o melhor ou a única coisa que nos fará feliz completamente e para sempre. Embora achemos que tendo o carro do ano seremos felizes ou consigamos a nossa casa...Sempre faltará algo e se não faltar a vida da um jeito para que falte. 
Sempre teremos de fazer escolhas, porque a vida é feita delas e o importante é que nós temos a oportunidade de fazê-las, no entanto é fundamental que nos questionemos "Isso me fará feliz mesmo? Por quanto tempo? valerá a pena todos os esforços para obter tal coisa? "
Se achar que sim siga em frente, não deixe que ninguém destrua o que para você será felicidade, no entanto não permita que engane a si mesmo achando que algo te fará feliz quando na verdade só te trará problemas ou atrasos na vida. Não feche os olhos, as vezes é mais válido agir com prudência e abdicar de uma falsa alegria momentânea.

#UmaHeliofóbica

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Para que reflita sobre sua vida...

Mediante a situação em que me encontro já não se mais se faz jus chamar-me de pequena egoísta.
Com relação às circunstâncias que a vida tem me proporcionado quero dizer que todas elas são boas, e hoje, mais do que nunca valorizo ou maus momentos. Não dizendo que os esteja vivenciando diretamente.
Há não muito tempo, acreditei que eu era minha maior crítica, aliás, ainda sou, entretanto com menos dureza e rigidez.
Há quem diga que sou "a-sentimental" e que penso apenas em mim, eu era, inclusive, uma das quais assinavam em baixo quanto a tal afirmação.
O tempo exige que mudemos. Acima das pessoas que vivem por criticar nossos defeitos, o mesmo quase suplica que remediemos, ponderemos e reflitamos sobre  o que temos errado... Ademais ele não faz, todavia ao ver sua vida esvair-se sem poder ou querer fazer alguma coisa, pois o orgulho não permite, algo em si te obriga e digo  que se faz mais prudente ceder ao orgulho que acabar sozinho em amargura, "sem amigos, sem família, muitas vezes sem você..."
Quando novos, os questionamentos são constantes e clichês:
_Qual o meu problema? _Onde estou errando?
E você mesmo tem a resposta, mas se nega a ouvi-la. Não acha que é capaz de abdicar de algo que julga fazer-te feliz quando na verdade só te põe para baixo.
Eu mesma pensava, tornando ao "a-sentimentalismo",que não era capaz de sentir a dor do outro, peguei-me despejando algumas lágrimas por não poder interferir em determinadas situações e passei a me indagar sobre o quão é egoísta ser feliz enquanto pessoas a nossa volta, às vezes não tão distante, percebem a vida dissipar-se numa melancolia constante. Isto é deveras lastimante e ainda mais eu não poder reverter tal quadro.
Hoje me declaro como em processo do sentimentalismo, por mais que minha imagem transmita aos que estão a minha volta que eu sou meiga em demasia, sentimental extremamente...Eu sou e não sou _Só isso a dizer!
Não posso me abrir totalmente, mas posso afirmar que por mais que eu me condoa, agora, pela dor do meu semelhante, não sou de insistir quando preferem permanecer na teima, no erro. Isso eu não tenho paciência e não admito que zombem de minha boa vontade.
Sou como a vida, que nos mostra o caminho correto e preza por nossa felicidade, mas que não atormenta-te quando não é sua escolha ir por tal caminho, deixo que vá e que se dê mal, até riu se necessário pois por vezes se faz ridículo, por mais que por dentro não seja bem assim, entretanto torço para que tenha aprendido a lição.
Há coisas, diversas, que a mim não fazem sentido e como parecem que jamais farão eu despeço-me para não enlouquecer.
O maior louco é aquele que vive a própria loucura, a não saudável, a que faz regredir a cada dia, jogando-o para o buraco e não a diz adeus.
Louco é aquele que tem a chance de viver, mas fecha as portas para a alegria e dá boas-vindas ao sofrimento que causa determinadas insanidades.

#UmaHeliofóbica


sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

porque tudo tem um por quê

O começo do ano passado (que parece ter sido ontem) foi um dos piores para mim, nunca me senti tão perdida, sem rumo, sem mais perspectivas.
Pode parecer bobagem assim falar, levando em conta o fato de eu ser nova, mas juntando minha reprovação no vestibular + falta de dinheiro para faculdade + minha mãe ter esquecido de pagar a inscrição do enem para mim foi o fim do mundo.
Passei meses de minha vida no ócio, questionando o porquê de minha existência e me lamentando. Até então com plena razão.
Por mais que eu seja (meio) preguiçosa não gosto de ver minha vida passar sem eu poder fazer nada e me sentir uma completa inútil sem sonhos.Sim, por meses meus pensamentos mudaram,  perdi o gosto para as coisas e minha expectativa  de sair da casa de minha mãe aos 25 pulou para 30.



Faculdade pra quê? _Era o que eu dizia quando minha mãe falava que eu faria o enem de novo e se não conseguisse ela daria um jeito de pagar.
Eu estava lá, não queria saber de faculdade e me contentava facilmente com um salário mínimo, é triste.
Minha mãe me matriculou em dois cursos rápidos de informática e RH. Por mais que os mesmos não significassem nada para mim naquele momento eu ao menos mantinha ocupadas minhas tardes monótonas. Ainda estava a procura do tão pedido emprego que custava a chegar,só falsas expectativas.
O tempo passou,eu me recusava a cruzar com pessoas que estudaram na mesma escola que eu porque a impressão que dava é que todas estavam felizes demais, realizadas fazendo faculdade no curso que tanto queriam e eu aqui,sem nada!!! Sem definitivamente nada!!!
Não sabia ao certo a necessidade de ter um ensino superior depois de certo tempo e o curso que até então fora o único que eu tinha me identificado...bem,não tinha vontade de pesquisar sobre,não sabia nem o porque de tal escolha, nem se queria de fato isso para mim.
O que eu queria? Nutrição (para os curiosos)
Hoje nem me imagino mais fazendo isso. Quero dizer, por mais que pareça tempo suficiente não acho que seja totalmente fácil para jovens em plenos hormônios (detesto tal palavra, mas ok!) fazer decisões como essa, que decidirão seu futuro, com o que vai trabalhar, o que irá te sustentar. Se você  quer fazer tal curso aqui ou no exterior, se prefere exatas ou humanas. Não pode ser as duas? Tenho que otar por uma só? _Isso não é justo, alguns pensam. _Bom para eles, enquanto outros não sabe ao menos o que gosta de fazer nem tem uma predileta.



Entrei num curso técnico e isso para mim era um "nada" também, eu nem mesmo quero ser secretária. Ao menos se nada desse certo para mim eu já tinha algo em meu currículo além de: " Parou no ensino médio!" e a certeza de que aquela vaga em empregos menos estimados não seria minha.
E outra, agora quando me perguntassem o que estava fazendo da vida teria uma resposta para dar.
Do meio para o final do ano as coisas passaram a fazer sentido. Vejo que se eu conseguisse o emprego antes de terminar o ensino médio talvez tivesse me dedicado ainda menos. Se não fossem esses cursos eu não teria aprendido tantas coisas nem me saído tão bem na entrevista de emprego. Se não fossem os cursos eu não voltaria a estudar nem saberia que podia me dedicar tanto.
Se eu tivesse passado na faculdade eu não teria conhecido pessoas novas, professoras excelentes e talvez nem soubesse se queria nutrição realmente... Talvez eu vivesse o resto da vida achando que isso me satisfaz ou perderia grande tempo da mesma até descobrir que não era o que eu queria, daí eu me perderia e choraria, para variar... Se eu tivesse passado na faculdade talvez nunca descobriria que amo escrever, pois não teriam pessoas me forçando a fazer com constância exigindo de mim o melhor, não descobriria que tenho tanta facilidade só bastando treinar, nem imaginaria que era isso que eu queria fazer pelo resto da vida.



Eu provavelmente nunca descobriria, porque não teria quem aguçasse tanto a vontade de escrever... Eu jamais escolheria jornalismo, porque nunca pensei na hipótese e acabaria com um salário mínimo e triste arrependida por não ter crescido na vida, fracassado todas as expectativas que planejo desde minha infância. Não teria o blog, não teria vocês nem teria perdido parte de minha timidez com tantas apresentações de trabalhos temidas por mim... Provavelmente não seria uma figura pública um dia também (não que eu já seja). Hoje as coisas mudaram bastante, a começar de que eu jamais me vi estudando para o enem e no momento é o que tenho feito pelo menos em 90% de meu dia, os trabalhos futuros na mesma não serão assim tão temidos, nem as apresentações... Agora posso dizer que tudo faz sentido, da um alívio quando as coisas se encaixam. Eu já sabia que tudo tem um porque, mas pela 1° vez algo foi capaz de me surpreender tanto dessa forma.

#UmaHeliofóbica

sábado, 3 de janeiro de 2015

A escassez da leitura

Estamos num mundo moderno, num mundo virtual e desde que toda essa pluralidade de tecnologias chegaram até nós não queremos saber de outra coisa senão da comodidade que a mesma nos traz. Sim, ela têm consumido a cada um de nós de forma demasiadamente traiçoeira e minuciosa.
Estamos em um mundo onde mudaram-se os preceitos, os costumes, os hobbies...Num lugar onde somos escravos da tecnologia. Sim, a mesma que não existia há muitos anos, a mesma que conseguíamos viver sem há outros. A moda sobressai ao que antes era tido como prazer. Mas quero desde já adiantar que hoje não vim fazer mais uma de minhas críticas. Ou será que sim? bem, não às tecnologias de forma a denegrir e diminuí-las.
 _Ler! Vamos falar sobre a leitura?


Quando lanço o tema "A escassez da leitura" pareço estar de certa forma generalizando, mas quero apenas mostrar e alertar o que nossos olhos estão ocultando. Se observarmos há mais de séculos lembramos de infinitos estudiosos,dentre eles grandes nomes da filosofia e da literatura e me vêm à mente que a vida dos mesmos era tida para os livros. Sim porque os conhecimentos deles não estavam restritos a uma área apenas, era uma diversidade, uma infinidade e isso traz a mim inspiração e gosto por tais disciplinas. Nunca pensei que estudar para o enem poderia ser legal.
Recordo-me agora de minha infância e do incentivo à leitura que minha avó passava à mim com aquelas fábulas encantadoras com as quais me presenteava. Eu tinha, eu tenho ainda a coleção_Cuido muito bem do que é meu._ mas  para lhes ser sincera nunca fui uma pessoa muito fã de ler, ainda hoje esse não está na lista de hobbies, mas sim na lista de necessidades...Conhecimento, palavras novas, vestibular.



_Só escreve bem quem lê muito_ Essa é a frase mais clichê e mais "nada a ver" que já escutei!

Desde que tomei gosto pela escrita tenho de dizer que discordo desta afirmação tida por muitos. Não numa totalidade,mas em parte. Ela é bem controvérsia. Há alguns meses eu era totalmente inflexível, acho que era mera ignorância minha só pelo fato de dizerem que escrevo bem e já fazia antes mesmo de iniciar com a leitura (o que não tem muito tempo). 
Ora, de onde tiro tudo que escrevo? Da minha imaginação, de meu senso, de minhas experiências e observações. Análises, senso crítico, pensamentos vastos e direcionados. Sei o que penso, o que defendo e pronto.
Depois que passei a dedicar-me à leitura por obrigação me tornei um pouco flexível e decidi mudar minha teoria crítica.
Há quem escreva bem mesmo sem ler muito. Isso é inegável, entretanto a leitura nos dá uma amplitude com relação a diversas coisas e só de falar assim me sinto mais inteligente graças à mesma. Aprendemos vocábulos novos, nos expressamos melhor, sabemos argumentar, defender nossos ideais e claro escrever bem. Tem pessoas que têm extrema dificuldade com essa parte e detestam. Digo por experiência: "Se não fizermos as coisas com gosto não sai legal". Muitas vezes nem conseguimos terminá-las pelo fato de acharmos um saco e não estarmos dispostos a fazer.



"Se ler é modinha quero mais que essa moda pegue" _Obviamente essa frase não é minha, mas a vi certa vez navegando pela web ''-- e gravei em minha mente.
Há algumas semanas um colega me disse que definimos como modinha tudo aquilo que faz sucesso. Acho que só para nos opor ou com o intuito de chamarmos os fãs de alucinados porque gostam de tal coisa que é a sensação do momento para a maioria.
De fato os jovens têm passado a ler um pouco mais.(já estou me contradizendo?) Romance, aventura, terror...E isso de certa forma já é bom. Estão adquirindo tudo aquilo que falei anteriormente, mas melhor seria se eles fizessem como os grandes estudiosos e expandissem o estilo. Passassem a ler teorias, informativos..Ah, não sei.. Quem sou eu para falar, estou começando com isso agora.
Falta o quê???
Incentivos? propagandas? palestras? bibliotecas?
Não... O governo, a presidente, os responsáveis. _Seja lá quem for!_ Fazem a parte deles, mas os mesmos não podem nos obrigar a fazer. Isso vai primeiramente de casa, da educação e incentivos que recebemos e segundo de nós mesmos. 
Até onde vai minha motivação e força de vontade para pegar um livro de história e começar a folheá-lo porque quero e não porque sou obrigada?  Fazer ao ponto de cessar minha ignorância de pensar que é inútil porque é passado. Para mim não passa de desculpas. Desculpas essas que eu usava até algumas semanas. Sem passado não teríamos o presente. O passado explica o agora, é o responsável pelo que anda acontecendo e futuramente penso que nos livros "Se é que não serão extintos" haverá nossas histórias. Do agora que se tornará um passado distante algum dia.
As coisas são mais interessantes do que imaginamos, a leitura sem dúvidas colabora com isso e só aos poucos estou percebendo. Pelo que me conheço, não vai demorar muito tempo até que eu pegue gosto. Duas coisas que amo hoje já detestei no passado. "Português e Escrever" ,devido ao fato de ter sido obrigada a fazer e ao estado de motivação em que me encontrava no momento em que comecei a prática quando vi estava completamente apaixonada, isso é incrível e será assim com os livros algum dia. Não tenho pressa, apenas deixo que os dias passem e que a motivação me consuma o suficiente para não me deixar desistir.
Leia, não seja ignorante, deixe que as coisas te intriguem mais, coloca a negligência de lado e vai aprender alguma coisa nova. Começa de baixo, com algo que te interesse e expanda aos poucos. Você  consegue e verá que esse hábito fará melhor a seu eu e à sua mente.

#UmaHeliofóbica