sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Antissocialidade

Ooi!
Não, eu não desisti do meu blog. Acontece que estava passando por algo que chamo "trauma da vida monótona". Na verdade eu acabei de inventar esse nome, que traduzindo só quero dizer que toda a agitação do meu dia, dos cursos, do trabalho e do enem acabaram. E não, isso não é bom.
Atualmente minhas manhãs andam sendo ocupadas por minhas aulas na autoescola e minha distração tem sido limpar a casa. Sim, eu estou enlouquecendo.
Não, essa não é uma postagem sobre o quanto minha vida anda parada e sem graça. Sobre o quanto eu preciso de mudanças e coisas novas para fazer. No momento estou apenas tentando ter paciência para aguardar que o ano acabe e tendo a esperança para que tudo ocorra como o planejado ano que vem.

Sou uma pessoa levada pelas situações que vivencio, talvez já tenha mencionado em algum post e ultimamente esse quadro não tem sido tão diferente.
Desde que me entendo por gente me lamurio por ter perdido as amizades do ensino médio, mas, acontece que devido ao enorme tempo sem contato no período do vestibular vim observando que me acostumei a isso.
Pego-me por vezes, e sendo essas não raras, queixando-me dos convites para sair ou dos toques que o whatssap emite de pessoas querendo conversar.
Sinto-me um tanto quanto perdida e só apaziguo-me quando penso que talvez muitas outras pessoas passem por isso também ou por sê-lo, esse momento, talvez realmente coisa de momento. 
Sempre fui uma pessoa tímida, fechada, calada e quieta. Nunca fui uma pessoa que onde quer que chega entra no grupo e sai conversando loucamente. Lembro da época em que minha tia brigava comigo porque eu não me enturmava. _Tia, vou à piscina (a do condomínio). _Fale com as pessoas, diga oi. Faça amigos. _Não, eu não fazia.
Lembro também quando minha mãe falava para eu sorrir mais ou sentia-se constrangida por ser eu extremamente fechada. Lembro também que as pessoas pensavam que eu vivia com raiva.
Certo que sou um tanto mal humorada e estressada, mas, gente eu não vivia assim. Apenas não saia rindo para todo mundo.
Lembro-me de quando meu medo sempre foi o primeiro dia de aula. Como eu mudava de escola constantemente mudavam-se as pessoas e o ambiente...Se as pessoas rirem de mim? E se elas ficarem falando de mim? _Eu pensava. _Lembro-me que ficava no canto, calada e fazia entre uma e duas amizades. Ainda assim porque estas vinham até mim. Lembro de como era difícil lidar com tudo isso.


Com o tempo essa situação obteve drástica mudança porque principalmente eu já não suportava mais ser assim e decidi melhorar. Digo melhorar porque MUDAR é um completo e isso é um tanto quanto utópico. Ocorreu no ensino médio, com o auxílio de um amigo nada inibido mas, não me fez gostar de sair, apenas do convívio constante com pessoas novas.
Hoje pego-me regressando. Ando progressivamente mais fechada e quieta. Os convites para sair são refutados e o uso de redes sociais cada vez mais íngreme. Hoje pego-me me isolando e dizendo que não preciso de amigos ou algum dia encontrar alguém para gostar. Pois talvez a vida e as pessoas, também um pouco do meu eu, tenham me levado a pensar que não vale a pena o apego ao ser humano. 
Minha mãe considera contraditória a escolha da profissão, mas nem por um segundo cogitei refletir sobre estar ou não na área certa. Aliás, sei que esse é meu eu que há muito estava longinquamente imerso em mim por eu ter dado o melhor para sobrepôr-me a tal. Mas, tudo não passa de uma fase, que será superada a cada dia, com todas as preces e esforços meus.
Desejo à todos um Feliz Natal.
PS 1: Minha mãe forçou-me a participar do natal em família ontem e eu fico muito feliz por isso agora, mesmo tendo quase chorado no momento por ter de ir 
PS 2: Estou muito feliz por estar de volta, mesmo sabendo que as poucas pessoas que liam podem ter ,assim como eu nesse período, deixado de acessar o blog.


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Por um amanhã melhor

Por um amanhã melhor peço que esqueça o ontem e não se apegue ao passado.  Que passe a viver o hoje tanto quanto planeja o amanhã.
Por um futuro melhor valorize quem está ao seu redor e se importa com você.
Faça o que tem vontade e não algo que a sociedade gostaria que fizesse.
Por um outro dia melhor sorria mais porque o sorriso é um remédio e você é o principal responsável por sua felicidade.  O mundo o olha com os olhos que tu tem sobre si mesmo.
Por um amanhã melhor não magoe as pessoas,  não magoe a si mesmo e não se cobre demais.
Se achar que deve ouvir o coração, ouve. Se achar mais viável a sensatez o faz, mas não vai por outrem para não se equivocar. Porque arrependimento não faz mudar as coisas ou voltar no tempo.
Por um amanhã melhor cuide do hoje, viva o agora intensamente.  Faz o que te deixa feliz e se algo contrapôr ao planejado não se exaspere.
É apenas a vida te ajudando a melhorar e se você entender isso acaba de dar um passo rumo à melhoria.

#UmaHeliofóbica

sábado, 31 de outubro de 2015

Emoções do Enem

Eu nem acredito, mas acabou! Para lhes ser mais sincera eu me senti um tanto depressiva com essa situação no mesmo dia em que ela cessou, pois estava tão acostumada à rotina e a pressão que se tornou estranho me sentir livre.
_O ser humano realmente tem forte capacidade de adaptação.
Agora posso fazer o que quiser com minhas noites sem culpa e eu optei por estudar mais uma vez. Não da forma em que outrora fiz. Eu agora posso passear, ouvir músicas, sair para comer coisas que sinto saudade ou simplesmente aproveitar o ócio e relaxar após um dia exaustivo,  mas parar de estudar não está em meus planos. Agora poderei voltar a malhar e ah... já adianto que o fiz no dia seguinte ao vestibular rsrs e me sinto bem mais leve piscicologicamente.


O primeiro dia foi relativamente tranquilo. Em minha bolsa havia os lanches exigência que eu pedi a minha mãe, caneta preta, cartão de inscrição, carteira de identidade e a carteirinha do ônibus. Faltou alguma coisa? acho que não
Na mesa, comidas deliciosas, como eu mesma havia sugerido com uma semana de antecedência. Estava tudo milimetricamente planejado, meu emocional estava bom, não estava nervosa, entretanto, um pouco ansiosa. Só confesso que temi um pouco quanto ao ônibus.
No segundo dia, que por sinal era para ser o melhor, deu tudo errado. Primeiramente minha amiga atrasou. Fiquei no ponto de ônibus e quando olhei o celular o horário era o mesmo em que o ônibus passou no dia anterior.... e nada dele. -Carambaaaa, eu não acredito. Hoje é domingo!
Fui na mesma hora atrás da menina dois pontos depois, dado que a mesma não atendeu a nenhuma das três ligações. Quando cheguei ela não estava. Olhei o celular e já eram 11:10 (ps: aqui na minha cidade não temos horário de verão, logo, eu tinha exatos 50 minutos para chegar no local da prova). Entrei em desespero. Saí correndo feito louca até meu condomínio que não é muito longe, mas o suficiente quando se está a pé. Eu suava e ofegava quando vi um ônibus passar. Dei sinal
-Moço, vai parar para descanso? _Perguntei ao motorista
-Não_Ele respondeu.
Eu entrei e sentei num assento perto do cobrador. Estava suada e respirava com certa dificuldade.
-O que foi? _Ele perguntou, eu apenas respondi em lágrimas que precisava fazer essa prova. A prova que todos já sabiam qual era.
Chorei como há muito não havia chorado quando ele disse que não daría tempo. Lembrei, nesse momento, dos memes da internet. Agora sei o que é desespero e como se sentem as pessoas que perdem a prova. O riso já não é uma constante.
Eu jurava que não daría tempo e para piorar o cobrador é uma pessoa negativa. É uma situação totalmente inefável. Podería descrevê-la completamente como foi e ainda assim sería insuficiente.
Cheguei exaurida e ainda faltavam 15 minutos. Foi realmente um milagre porque depois desse ônibus ainda tive de pegar um outro.
Na fila para entrar na sala me senti uma criminosa. Fui tratada da maneira mais ignóbil possível. Em tom rude, com tamanha autoridade inexistente, pelo fiscal da sala.
Sim, aqueles que tem a função de olhar os candidatos e ver se os materiais estão de acordo com as regras e....isso mesmo, e mais NADA!

-Cadê a caneta? _Eu mostrei-la
-tire o lanche_ Disse em tom grosseiro. _Eu os tirei
-Quero que tire tudo da bolsa _Fez-se mais rude
-Coloque aqui na cadeira_Ele disse ao ver que a situação se fazía íngreme
Retirei as coisas e mostrei a ele
-Quero que você tire tudo da bolsa_ Disse como se eu escondesse uma arma ou outro celular além do que já estava no lacre
Lembrei do minúsculo bolso ao lado e retirei as moedas, as amostras de perfume e a carteirinha de passagem do ônibus.
-Guarde aqui _ Falou mais uma vez o indivíduo apontando para a carteirinha e me dando outra bolsa específica
-Posso guardar agora?
-Eu quero na sua carteira apenas sua caneta e seu lanche
-Eu já fiz a prova ontem _Não deixei por menos
-É, mas o processo é outro agora. Mudaram os fiscais, mudaram as regras_Acredito que tenham sido essas as palavras proferidas por ele
-Ta, mas você não precisa falar desse jeito_ Eu me controlei para não falar o que eu realmente queria
-Perdão _Ele finalizou em tom sarcástico
Peguei minhas coisas demonstrando a irritação, caminhei rumo à mesa da chefe de sala para pegar o cartão de respostas e sentei-me. Começei a chorar, confesso. Nada tinha sido como eu planejei.
Digo-te, então, que esse amontoado prejudicou meu desempenho. A redação estava fácil e acredito ter sido a única coisa que fiz bem. No dia seguinte, chorei de novo porque olhei algumas respostas e alguns erros. Disse não querer trabalhar no Mc Donalds, mas agora estou mais tranquila. Não quero ter na faculdade o destino total do que eu serei no futuro e é por isso que, como eu disse no princípio, nunca quero parar de estudar..
Eu decidi que não farei um curso que não seja o da minha área porque não quero me sentir da mesma forma que me senti com o curso 2.
Há uns dois meses, eu acho, disse que uma senhora quis me convencer a mudar minha opção na faculdade por algo que dê mais dinheiro e eu repudiei a ideia. Venho aprendendo que o melhor e mais válido dinheiro não é especificamente aquele que suamos para conseguir, mas aquele que conseguimos fazendo o que gostamos. Porque quando fazemos o que gostamos não é lá uma luta e eu sei também que tal dinheiro não comprometerá minha saúde.
Pois me diga leitor que adianta ser médica, ganhar 30 mil e ser infeliz?
De nada adianta.
Aprendi que dinheiro é importante, mas que muitas outras coisas se sobrepõem a tal. E que sou nova e capaz de conseguir aquilo que realmente quero.
PS: Desculpem as fotos verticais ---'




terça-feira, 20 de outubro de 2015

Ansiedade Boa, Felicidade pré-enem.... Isso é normal???

Faltam exatos 4 dias para o final de semana mais esperado por mim e digo que estou incrivelmente feliz. 
Perto do fim do martírio sinto-me uma pessoa renovada. Devido a minha dedicação, a maior frequência da leitura em minha vida e ao menor tempo para coisas que de certa forma são secundárias.
E quando paramos para lembrar vemos que o tempo realmente voa de maneira inigualável.
E quando paramos para pensar vale muito à pena se dedicar a coisas que são dignas de nosso tempo. Pois gastamos tanto com tão pouco, com coisas ignóbeis e acabamos por vezes a refutar passar algumas horas nos doando a algo que nos trará retorno benéfico e que não é tão ruim como julgam.
Hoje afirmo que não tenho mais a mesma mentalidade que no começo de tal jornada e digo que esse não é um fim: Da jornada nem das mudanças.
Digo não apenas por todas as coisas novas que aprendi, mas porque vi o quão responsável, dedicada e focada que sou. Pois muito embora tenha abdicado de muitas coisas que não me afetam em demasia só eu sei o quão foi difícil em se tratando de outros âmbitos.
Foi de fato uma jornada tortuosa, onde ainda que não tenha cogitado a hipótese de desistir passei por muitos momentos íngremes. Não propriamente pelos estudos, mas, por me abster de coisas de que o ser humano precisa e outras que propriamente eu preciso para estar bem. Por ter exigido de mim ao extremo e me pressionar de maneira indizível.
Talvez os maus momentos tenham sido causados, a maioria deles, por mim mesma que fui exacerbadamente rígida. Que me fiz sentir culpada por cada negligência dado o cansaço; Que me fiz chorar pelas redações que julguei lixo; Que me fiz passar semanas à fio longe de coisas e pessoas que amo. Mas, no final, ao menos dessa fase, no agora, apenas me congratulo. Haja vista tudo isso não ser para qualquer um.
Visto que, eu sou inexperiente e não soube ter um limite para as cobranças. Não soube otimizar meu tempo de verdade. Mas se não erramos como vamos aprender?
Que culpa tenho se sou extremista? Que culpa tenho se só fiz tudo isso porque tive a intenção de acertar?
Culpa nenhuma.
Parabenizo-me quando penso em cada fim de semana que eu podería passar no ócio, os convites que refutei para sair, a vida social que já não tenho e por todas as vezes que me esforçei para tornar o estudo algo mais dinâmico e prazeroso. Congratulo-me quando vejo as pessoas ao meu redor, de mesma faixa etária que a minha... Tão novas e tão sem perspectivas. Tão perdidas, em alguns casos vazias.
Congratulo-me pela força de vontade e a capacidade e ainda que hoje eu não passe, sei que "Dei o meu melhor". Não que não haja mais o que melhorar.
A pessoa que ontem faría o seu próprio eu sentir-se mal e chorar pelo aproximar do tão esperado dia e  por ver que podería ter feito mais, hoje deixa-se livre para relaxar e fazer o que achar que deve ser feito.
E se eu não passar... Não há problema. Tenho planos B, C, D, E... Eu não tenho filhos ou marido... Eu sou jovem, tenho uma mente boa, uma família que "chega junto" e por mais que meus estudos sejam muito importantes para mim minha saúde física e mental são, sem dúvida, mais relevantes.
Bastaram os choros, os momentos depressivos, que não foram poucos, para que eu valorizasse a mim mesma como estou tornando a fazer agora. E esse é um aprendizado!



À todos que prestarão o vestibular desejo sorte. Pois como disse um médico: "Sorte não é só para quem não estudou". E hoje percebo que há realmente muitos outros fatores inclusos para um bom desempenho além do conhecimento!!! 

PS: À todos que me deram um apoio moral imensurável, a cada palavra, a cada: "Se você passar vou te dar um presente", a cada: "Não importa se você não passar, eu sei o quanto está se esforçando", a cada coisa que minha mãe já relevou por causa dessa fase, a cada comidinha que ela vai comprar para eu levar no dia da prova kkkk, a cada: "Eu acredito em você", "Você consegue", "Você é inteligente, esforçada"..Eu só quero dizer que Muito Obrigada. Pois cada palavra tem exercido enorme influência nessa jornada.

#UmaHeliofóbica



sábado, 10 de outubro de 2015

Pois, infelizmente ou não, nós não fazemos tudo que gostamos

Há alguns dias vim pensando ainda mais a respeito da necessidade de ocorrência de cada coisa que nos vem na vida. Com isso quero dizer que estas não são em vão, como já mencionei em outros posts.
Eu só quero dizer que não valorizava muito minha família até passar a maior parte dos meus dias com pessoas (não todas) que sinceramente não gosto.
Eu não valorizava as risadas verdadeiras até ter de rir o tempo inteiro para todos sem ter vontade só para ser agradável ou ao menos não passar a imagem de antipática
Eu não valorizava meu ócio até não ter tempo para descansar 
Eu não valorizava o tempo que eu tinha para cuidar de mim até ele ser quase completamente exaurido
Não agradecia pelos minúsculos defeitos daqueles que convivem comigo até ter de conviver com defeitos maiores de pessoas que eu não posso me sobrepor.

Ainda bem que essa é só uma fase e uma amostra gratuita e precoce do que está para vir futuramente, e tenho a chance de concertar-me e rever alguns conceitos e atitudes.
Não por completo tais experiências estão sendo ruins para mim, pois estou a ter a oportunidade de melhorar e por mais difícil que esteja não estou me negando a tal.
Mas confesso que por vezes dá vontade de desistir, de sumir, de não mais voltar, mas o que isso resultaria?
Resultaria em omissão de maturidade.
Pois não posso simplesmente sair porque não desejo olhar para certas pessoas, tampouco sair quando ouço algo que me desagrada.
A vida não é fácil como quando imaginamos quando somos crianças ou quando nossos únicos problemas são nossos familiares nos importunando ou aquela pilha de atividades escolares.
Ao contrário do mundo à fora as pessoas que estão conosco nos amam ou no mínimo sentem um grande afeto por nós e é isso que só conseguimos perceber da forma mais dura possível. Mas como é dito por muitos, antes tarde do que nunca. O que importa é que aprendamos e procuremos melhorar todos os dias para que seja mais fácil lidar com o mundo.




domingo, 27 de setembro de 2015

A Maturidade

Não sei se sois eu a pessoa mais madura que conheço. Aliás, sei eu que não. Principalmente se for levar em conta o que foi dito essa semana pelo meu professor a respeito de maturidade ser traduzida principalmente pela questão da idade.
E digo que ele foi feliz ao não generalizar, uma vez que, posso não ser o ser mais maduro, mas, em minha concepção, sou bem mais que muitas pessoas que conheço e que são mais velhas que eu. Mais velhas não um ano ou dois anos, muitos anos para lhes ser mais exata.
 [...]
Hoje acordei um tanto inspirada e estimulada. A verdade é que minha vida está um tanto corrida, mas o que isso acrescenta à vocês não é?
Há alguns anos eu não sei se daria conta nem de metade das coisas que faço atualmente e é interessante perceber como a responsabilidade é nos dada a medida em que adquirimos a capacidade de cumprir com as mesmas. Em tantos momentos me vejo, não incapaz, mas receosa e temerosa. Protelo muitas das coisas por medo de não conseguir o êxito esperado por mim e pelas pessoas a minha volta.
Hoje estou feliz porque consegui fazer uma parte do relatório de estágio do curso 2 que eu tanto preteri e que achei que não conseguiria e isso foi um estímulo para otimizar meu dia, assim como pedi em minhas orações ontem.


Quando falo em maturidade não me restrinjo a uma em especial, mas num sentido literal e quando me vejo numa amplitude penso que ainda falto muito mais do que as pessoas pensam e, as vezes, eu mesma penso carecer. Mas, então penso, nesse dado momento em que redijo: "Talvez eu não tenha maturidade para alguns campos da vida porque a mim não foi dada a oportunidade de me "mostrar" ".
Acredito que há fatores que nos auxiliam no adquirir dela, e tais fatores agem conjuntamente. Há quem diga que só o tempo nos ensina e nos ajuda. Eu discordo, haja vista que, quando dizemos que o tempo é o único capaz de nos dar maturidade afirmamos que todas as pessoas mais velhas são maduras. E isso "É MITO".
Sempre fui uma menina muito amadurecida para algumas coisas, como a responsabilidade para com minhas obrigações, dedicação, foco, consciência do que é certo e errado e também com a questão de como eu lido com minhas finanças. mas isso porque é inerente a mim. Depois que saí da escola eu percebi que mudei extremamente, intrinsecamente. Meu modo de pensar, algumas atitudes e comportamentos. As experiências que a vida me propôs, a maior demanda de obrigações e as pessoas ao meus redor foram e continuam a ser fatores relevantes em minha formação como indivíduo.
Às vezes, paro e penso que sou uma pessoa chata. Chata por meu jeito certinho e responsável ao extremo. Por estar lendo um livro para o vestibular ( que por sinal é daqui a pouco menos de um mês) enquanto as outras estão indo à festas. Mas, daí eu repenso: "Cara, eu nem gosto de festas". Sou chata mesmo kkkk.


A verdade é que cada um tem seu jeito e, embora eu tenha um pouco de dificuldade para lidar com muitos temperamentos, estou aprendendo aos pouco a respeitar isso. Não é gostar nem concordar com tudo. Vocês sabem que eu sou a chata contestadora. 
...E, hoje, eu percebo que a imaturidade é só uma fase da vida, que com uma cabeça boa e com o tempo certo a vida vai auxiliando o indivíduo para que este avance.
Há vezes em que eu me pego julgando muitas pessoas por sua imaturidade. Mas, que culpa tem elas? Aliás, refiro-me agora a pessoas de minha idade ou outras um pouco mais novas e, então, eu relevo. Relevo pois talvez eu tenha nascido um tanto diferente ou tais pessoas ainda não tenham tido a oportunidade nem o tempo suficiente para evoluir.
Relevo, pois há questões tão mais problemáticas e outras que realmente são dificultosas de se lidar.
Relevo, pois imaturidade é um período da vida, que tem a possibilidade de passar. 
Relevo, pois imaturidade não é falta de caráter e as "mancadas" que pessoas que não detêm a maturidade para certas questões o fazem é por simplesmente não saberem ainda lidar com a situação.
Relevo pois já fui imatura e muitas pessoas já relevaram para mim.
E assim, mostro mais uma vez o quanto estou amadurecendo e fico feliz quando a vida me oportuna a possibilidade de auxiliar outras pessoas no processo de amadurecimento.


sábado, 19 de setembro de 2015

Quando você acha que errou quando tentou não errar

Nem sempre a boca fala o que queria falar e, talvez tenhamos de agradecer por ter ao menos domínio disso.
Mas às vezes se faz necessário o fazer.
Se faz necessário porque a vida não é fácil,  mas isso não faz dela ruim.
Se faz necessário porque ela nos ensina com os erros para que não repitamos os mesmos.
E repetimos e repetimos e repetimos, mas talvez essa não seja uma questão restrita a mim. Talvez seja questão de tempo até que conseguimos adquirir coragem suficiente para falar o que a boca não quer falar.
A gente grita, as vezes chora, mas no fundo nos sentimos orgulhosos. . Sim, sim.. orgulhosos de nós mesmos que vinhemos em todos esses anos batendo na mesma tecla. A tecla do "erre de novo", e dessa vez você foi forte. Mais forte do que imaginaria.
Mas, pere aew... e se era cilada da vida? E se dessa vez era sério? Se dessa vez a vida nos deu a chance de tentar?
E se você deixou a chance passar?
Não olhe para mim, sou tão imatura quanto a certos assuntos que me desconheço.  Chego a ser chata, repetitiva e talvez pior que criança mimada. Mimada pela vida? Acho que não.  Ela nunca facilitou para mim. Ela nunca me beneficiou por eu ser detentora de alguns atributos extra... que culpa eu tenho se quis dessa vez não errar? E talvez eu não tenha errado, mas é tudo confuso.  Acho que faz parte da vida.
Talvez seja cedo para dizer um sim ou um não.  Talvez seja cedo para dizer se errei outra vez e se esse foi um erro diferente dos outros.
Sou tão jovem, humana e falha.
Não me julgue,  sou só uma garota,  uma eterna garotinha.


sábado, 5 de setembro de 2015

Quando simplesmente cansamos...

As janelas revelam a mesma visão monótona,  a mesma sensação premeditável de sempre.
No salão de festas há pessoas que bebem e comemoram sei lá o que. Aliás,  estão sempre a comemorar, ainda que com tamanha crise.
Mais dois prédios serão entregues desde o meu e eu já nem sei se isso é bom.
Minha cama está intacta e a pretensão é que assim proceda até o vestibular passar. O quarto segue no mesmo rumo e por intacto não significa arrumando.  Nem arrumado do meu jeito seria.
Eu achei que tudo isso pudesse ser mais legal, que as pessoas fossem mais sociais e que meu entusiasmo fosse perene.
Sabe que cansei de seletas coisas, de seletas mesmices e nem meu estudo dinâmico tem sido tão dinâmico assim.  Sabe que a rotina cansa, e não importa o quão diferente ela seja. E não importa o quão você diga que adora sua rotina. Eu chamo isso de comodismo.
Só espero que tal estado de estupefação em que minha vida se encontra dê uma mudada em breve porque eu simplesmente cansei.
Cansei de ler, cansei de dinamizar, porque até a coisa mais dinâmica cansa...
Cansei de postergar a diversão,  mas como posso pensar em divertir-me com o vestibular há pouco menos de 2 meses por vir?
Como posso pensar em sair ou jogar tudo para o ar se meses não são dias e se os mesmos meses não são poucos meses?
Admito que andei negligenciando, mas isso, falo por autodefesa, que pela pressão que pus sobre mim e por outras tantas circunstâncias que a vida me apresenta todos os dias.
Todos estamos suscetíveis a isso,  mas daí desistir? ??
Nunca fui do tipo que desiste. Principalmente em se tratando de questões que julgo valer à pena. Pois jogar ao ar é perder vida.
Deixar as coisas incompletas, por fazer... é falta de compromisso consigo mesmo.
Eu não sei se é coisa da idade ou se no fundo não estou em nível de maturidade para lidar com uma rotina por vezes tão aturdida, por outras fadada à monotonia. Mas por enquanto é isso que está sendo a mim proporcionado. Minha vida é como uma gangorra, alusão clichê,  altos e baixos. Sou movida pelo momento e pelas emoções.  Conforto-me apenas por saber que não há nada que dure para sempre, e se durar é porque possivelmente há algum erro e talvez esteja em mim que não me permito mudanças devido ao conformismo da situação.

#UmaHeliofóbica


sábado, 29 de agosto de 2015

O que se deve fazer?

Há poucas semanas estive no dentista e lá tive o desprazer de conhecer uma senhora. rsrs' Tôo brincando!
Bem... a verdade é que ultimamente com maior intensidade que o normal as pessoas parecem estar progressivamente a me desestimularem quanto à minha profissão.
Essa mesma senhora estava realmente afoita por fazer uma lavagem cerebral em minha cabeça. Digo, pois foi de forma intensa que ela tentou me convencer a mudar minha opção na faculdade.
-Você tem que escolher a área do petróleo que ganha dinheiro
-Mas eu não gosto dessa área. Do que adianta fazer uma coisa se eu não gos... _Mas todo mundo precisa de dinheiro para viver_ Ela me interrompeu
-Eu sei, mas não preciso de tanto dinheiro _Medicina? -Não gosto _Você deveria ser dentista. Eles ganham muito dinheiro -Moça, eu já sei o que eu quero para minha vida
-E o que você quer para sua vida? _Jornalismo _Respondi _Ahh mas isso não dá dinheiro. Nem tem área aqui. _Não tem problema. Não tenho apego pela minha cidade _Respondi cessando a conversa. 
Isso porque uma menina que iria tirar os pontos do siso que arrancou sentou ao meu lado e começei a conversar com ela.
Sei, eu sei... Fui mal educada com a senhora, mas ela foi mais mal educada querendo fazer as escolhas por mim. 
Será que dá para as pessoas compreenderem que as coisas não se resumem ao dinheiro? Ou será que eu quem estou defasada?
Penso que o amor pelas coisas que se faz está sendo posto de lado e que as pessoas em meio à crise atual em que o país vive tem tal como maior incentivador da atenção voltada ao dinheiro.
Você precisa de dinheiro para viver ou imagine algo que você gosta muito...você precisa de dinheiro para comprar. _São argumentos comuns
Mas e se o que eu mais gosto não for comprado? E se eu valorizar as coisas simples?
A sociedade foi corrompida ou eu sou a minoria que pensa assim?
Será válido o amor real quando ele não parece ser mais valorizado?
Sinto-me em um dilema, tentada a converter-me não pela mudança de valores, mas por não ser madura o suficiente para lidar bem sob pressão.
E se eu escolher algo que dá dinheiro e que eu me sinto infeliz fazendo?
Será que compensa?
Será mesmo que compensa chegar no trabalho torcendo para sair, olhar para as pessoas com raiva? 
Ahhh, mas quando o dinheiro entrar na conta você esquece isso _É o que as pessoas dizem
Será mesmo? não sei...


Já vi que minha chance de morrer pobre só multiplica, levando em conta também o fato da não valorização da leitura.
No entanto, enquanto um argumento de peso não me for dado.
Enquanto eu não descobrir que minha vocação é outra
Enquanto me sentir bem escrevendo é isso que continuarei a fazer
Não importa o que falem, as crises que venham ou eu proceder sendo minoria...Tudo bem, sempre dei um jeito e, visto eu acreditar que quem faz a profissão é o profissional, pois então procederei com meu pensamento, pois eu acredito saber o que é melhor para mim e saberei exercer bem minha função!


sábado, 22 de agosto de 2015

Devaneios... Falta de educação...Será que tem o que fazer?

A medida que o tempo passa nossas prioridades vão mudando, nossa mente vai mudando e o que outrora eramos alheios passa a ter relevância para nós.
Lembro quando há alguns anos eu batia os pés, gritava e saía do local ao ouvir algo que me desagradasse. E hoje ponho-me em silêncio, em aparente pacificidade ao ouvir algumas besteiras.
Lembro que quando ao lavar os pratos desperdiçava pelo menos uns mil litros de água e ao banhar-me outros mil. E hoje exaspero-me ao ver desperdício.
Lembro que não compreendi quando não ganhei de uma só vez os dois tênis que tanto achei lindos. Lembro que só ficava ao celular, não fazia nada de útil e não ajudava de maneira alguma em casa. Talvez apenas esse último ainda perdure, porém não com a mesma intensidade e, dessa vez, por uma boa causa. (estudos e rotina totalmente preenchida por outros afazeres). E hoje ponho-me a vivenciar tudo isso novamente, com as pessoas a minha volta.


Embora para muitos não pareça eu digo: "Não sou uma pessoa de fácil convívio". Ou será que estou eu repetindo isso de tanto minha mãe falar? Nunca saberei....
Eu sou chata, quero tudo certinho e do meu jeito, metódica, talvez, e há quem diga que perfeccionista. Mas quanto a essa última característica falo que fique tranquilo, uma vez que meu perfeccionismo é mais voltado a minha pessoa. Acho que minha cobrança desmedida sobre mim tem sido o motivo de meus desânimos ultimamente. Como forma de defesa digo que estou mais flexível. ou ao menos tentando estar.
Hoje penso o quão difícil é lidar com gente e, talvez, isso seja culpa do lugar onde moro. Isso porque, não numa totalidade, mas grande parcela das pessoas daqui são um tanto mal educadas. O que para mim transpassa uma péssima imagem do estado, pois todos que vem de fora e já falaram comigo repetem isso. Sem dúvida uma característica que me deixa mais maleável e tendente a um começo de amizade é em se tratando de pessoas educadas. Costumo dizer que é até estranho quando alguém me trata de maneira afável e filantrópica. É como se quisesse algo em troca kkkk. "Sergipana desconfiada detected".


Hoje penso bastante a respeito e isso aguça vontades em mim. De fazer a diferença e ensinar às crianças, seres cujos ainda tenho esperança, que somente bons hábitos devem ser venerados e cultivados, ou senão, ir-me daqui. Mas, quanto ao último falta-me coragem. 
Sou eu tão desprovida de tal. Medrosa e paticamente uma angiosperma, com as raízes presas a minha cidade. Não é amor, é medo do mundo a fora e das dificuldades que também encontrarei por lá.
Hoje penso no que realmente vale a pena, pois o mundo está se deteriorando a passos largos, sem que as pessoas movam-se para ao menos dizer: "Tentei impedir". Essas estão presas ao cômodo e cada vez mais ensimesmadas e egocêntricas.
PESSOAS___PESS___PES__PES___PE___SOAS__SO___PESSOAS
Não. Não as odeio, aliás, pudia eu odiá-las sendo eu também uma?
Perdi as contas de quantas pessoas maravilhosas já me vieram. Ajudaram-me, levantaram-me, Influenciaram-me de boa forma. Mas acontece que o homem parece ter sido programado para ver o pior em tudo. Ou seria eu pessimista? Não mesmo.
Quando penso em criticar mães que não sabem educar pondero-me, haja vista, não saber se faria melhor.


... E as crianças, seres cujos ainda tenho fé, encontram-se corrompidos por trejeitos e maus exemplos dos pais e da sociedade.
Sim, os pais...Cada vez menos pacientes, cada vez com menos tempo e menos a oferecer. Pois não me refiro a bens de consumo. E que são hipócritas. "Exigem o que não cultivam, tratam filhos como forma de exibicionismo, prezam profissões que os reguem de dinheiro, reclamam quando as notas são inferiores a 9 e 10". Mas não cultivam. Mas não ensinam, não dedicam tempo e afeto. E a "esperança da sociedade" vai se tornando cada vez mais vazia de tudo. E de quem é a culpa??? [...]
Talvez eu nunca sirva para ser mãe, pois "menino maluvido" _como diz minha avó_ comigo não se cria. E a sorte de muitas mães de tais, ou melhor, a sorte dos mesmos seja que não sou eu a mãe deles.
Se quer saber a esperança está pouco a pouco se erradicando, a paciência se esgotando e, como sempre, não tenho um prognóstico da situação. Infelizmente.
Meu horóscopo disse para eu cultivar minha intuição. Nem parei para refletir, até isso já não levo mais em conta.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Uma apologia ao meu presente em relação ao meu passado não tão distante

Não tão distante, por assim dizer, pois me restrinjo, nessa escrita, a um período específico de minha vida, mais precisamente a pouco mais ou menos que dois anos.
A minha volta, onde quer que eu esteja, sempre há alguma garota que me lembre de meus tempos de ápice no ensino médio.
... E desfilam como se não houvesse amanhã. E o fazem por crerem serem as únicas que no ambiente abalam. E talvez o sejam, por fazerem parecer que sim.
Os cabelos são longos e pranchados, quando não, quanto ao último, com algum método de alisamento similar.
E eu que tinha extensas madeixas, que por sinal deixavam os garotos extasiados, pareço agora ter aposentado-me. Às vezes ponho a inconformar-me, por ser em demasiadas ocasiões posta de lado.
Os cabelos estão curtos, o espelho não suporta ver-me maquiada, perfume quando lembro, unhas curtas e desmaltadas(acho que esta última foi um neologismo de última hora), a roupa? Vejo-me ao menos 90% do meu dia fardada.


Quem outrora era o centro tornou-se escanteada. Totalmente desalentada e inconformada sinto-me  ao ver que o exibicionismo impera em muitas faces tantas vezes desprovidas de harmonia. Talvez bastem seus belos cabelos.
Sim, os cabelos.
Lembro quando os meus eram famigerados e hoje passam batidos.
Lembro que todos veneravam, deificavam-os e eu nem questionava se eram tão belos quanto diziam.
Talvez seja essa uma das razões pela qual deixo que eles cresçam novamente.
Assim como Sansão, ao menos metade de minha força está em meus cabelos.
Mas sabe que prefiro essa minha fase atual?
Não que seja legal ver-me por vezes desleixar e negligenciar. Mas ser um ser menos dependente da beleza, poder mostrar que tenho conteúdo e ver que quem fala comigo não é pelas belas madeixas é deveras aliviante.
...
Desfilam! Simplesmente desfilam, pois talvez seja a única coisa que saibam fazer.
Talvez os cabelos sejam o melhor que têm a oferecer e quanto ao resto...pelo que percebo falta-lhes.
E é por isso que me orgulho do meu eu atual. Haja vista, no passado eu ser esse ser que no agora vivo a criticar, a julgar ignóbil, talvez de forma exacerbada, mas, pelo sim, pelo não....Um ser que eu não quero mais ser.


sábado, 8 de agosto de 2015

Felicidade Utópica?

Às vezes penso que a incessante busca pela felicidade nada passa de um mero ideal.
Haja vista que há muito pensei: "O que fará de mim feliz? Serei feliz quando possuir tal coisa!" e daí possuía e não me via mais alegre. Aliás, até sim, mas por tempo determinado.
O ser humano foi programado para querer sempre mais e talvez seja por isso que nunca estejamos satisfeitos, porque a felicidade não estar no ter. Vejo, hoje, a felicidade ser os bons momentos. Que por sinal são passageiros, por isso procuro aproveita-los ao máximo, muito embora nem sempre seja uma tentativa bem sucedida.
Uma vez um colega perguntou se eu era feliz e eu me espantei com a pergunta, mas, respondi que sim. Isso ficou me corroendo por algum tempo, no entanto, depois se foi.
Se tornei a pensar nisso? Todos os dias e ainda não cheguei a resposta certa. Eu sinceramente de nada sei.
É mais fácil para mim responder: Estou feliz agora? "Sim" ou "Não". Mas como um definir de minha vida, não. Leitores, reparem em minha teoria: "Se a felicidade é tida nos bons momentos da vida e se tais momentos não são perenes, logo, é equivocado dizer -sou feliz-, como se este vivesse em estado pleno de felicidade. Já que todos passam por tristezas e alegrias, e como os bons momentos também fazem parte, o certo é dizer se está feliz ou não".
Há vezes em que estou feliz e nem sei o porquê, em outras me pego em um estado de nostalgia e reflexão. Parada, melancólica.. Não, não. Não tenham dó rsrs'. Acho que isso acontece com todos. Ainda mais comigo que sou um tanto exótica.
Costumo dizer que fico feliz por poucas coisas, que para mim são muitas. Assim como fico triste por outras poucas ou me estresso muito facilmente por "bobagens". Por exemplo, quando faço um texto muito bom eu fico extremamente feliz, bem como chorei rios há alguns meses quando mostrei uma redação a uma professora que já corrigiu redações para o enem e ela me deu 8. Acho que uma das piores coisas é você se sair mal em uma coisa que você é tecnicamente boa e adora fazer. Esse texto, por exemplo, não considero um dos melhores, nem ao menos deveria estar dizendo isso, mas fazer o quê? 
Quanto às redações, ando treinando bastante e acredito que estou consequentemente evoluindo.
Basicamente eu amo me superar e odeio quando vejo-me regredir.
A música me relaxa, sentir-me inteligente faz-me ver que não faço parte da grande maioria das meninas de minha idade que vivem restritamente, comer é uma dádiva muito embora eu me limite ao fazer, estudar é uma possibilidade a mais de crescimento e para quem acha que não eu digo que a felicidade também pode ser obtida através de tal. Gosto de sentir-me útil e diferente, muito embora minha diferença faça de mim tantas vezes muito insegura se comparada a "normalidade" das outras garotas de minha idade.
Se sou feliz não posso ao certo te responder, mas digo que estou muito feliz e vejo-me assim quando paro e reflito sobre meus feitos e minhas ações. Quando vejo que poderia estar "matando, roubando, me drogando ou ingressando no narcotráfico", isso para não falar outras coisas. Estou apenas vivendo minha vida, embora muitos digam que isso não é viver.
Será que é contradição dizer que sou feliz porque tenho planos e sonhos? E porque tenho condições físicas e emocionais de correr atrás dos mesmos? Talvez eu nunca saiba responder, e talvez nem mesmo seja essencial tal resposta.
Talvez a felicidade não precise ser conceituada como tal, nem você precise ficar se afirmando para as pessoas. Digo que basta apenas não restrigi-la. Uma vez que restringir é se limitar e quando você o faz ao pôr em objetos, pessoas ou até mesmo futilidades você mesmo impossibilita a sua chance de ser feliz.






sábado, 1 de agosto de 2015

Homens também falam!

Há bastante tempo, aliás, durante muito tempo cresci com um paradigma que a sociedade pôs em minha cabeça: "Mulher quando se junta só sabe falar de homem".
Sim, sim. Exatamente desse jeito, sem direito a concordância nominal ou coisas do gênero.
Aceitei, pois é o que se deve fazer quando não se tem um contra-argumento e suas colegas da mesma espécie corroboram o dito generalizado.
Mas, eu não sou assim _ Pensei. 
Até que há alguns consideráveis meses a vida me mostrou não que a voz do povo não é a voz de Deus. _Sim, mulheres falam de homem,  embora eu não concorde que a todo momento, tampouco que todas o façam, quero dizer.... kkkk é notório que muitas preferiam sê-los que falar dos mesmos_ mas isso vai do gosto de cada uma. Enfim, o que eu descobri é que o personagem anteriormente secundário nesse papo, ou seja : "De quem se fala", também fala de mulheres e cá para nós:" Falam tanto ou muitas vezes mais que nós". Fato consumado, provado pelos mesmos, ainda que involuntariamente._Não 1, não 2, não 3_

É muito engraçado,no entanto, não sei se é mais engraçado a vida me mostrando isso ou todas as vezes que ouço tais falarem e por incrível que pareça, ou não, já ouvi falarem mais mal que bem.
Homem é tudo besta... Quando a guria é gata ficam babando, mas quando são feias eles DETONAM SEM DÓ. -Não há meio termo_.
O mais legal é que eu fico numa vontade louca de entrar no assunto, quando não, seguro-me para não rir. Porque, sem ironia nenhuma, É MUITOO ENGRAÇADO!!!

Reboque?
Um dia desses tinham dois garotos conversando sobre uma menina que um deles viu no ônibus e achou muito gata, mas que ele não conseguiu "chegar nela". Eu além de rir acabei entrando na conversa e mandei ele falar com a menina porque se ele não fizer ela provavelmente não fará e no máximo ele pode levar um fora, mas é normal porque acontece a todos. Percebi que os "homens", pelo menos atualmente, não todos, mas grande parte, tem um medo TERRÍVEL de tomar uma iniciativa.

 Há alguns meses quando conheci meu primeiro e até então único colega aqui do condomínio foi numa situação similar. Eu tinha descido para ler nuns banquinhos e então ele estava conversando com um amigo, falando de várias garotas "Fulana tem o apelido de Reboque, porque vive cheia de maquiagem" "E o cabelo de siclana, que ridículo" "Não, não, isso porque eu esqueci de beltrana, ela estava correndo ontem, eu acho, e estava meio suada, o rosto dela escorria sério, de tanta maquiagem". 

"Sabe ***, o cabelo dela é ridículo"
Não preciso nem dizer que eu não estudei né? Saí dali porque não estava conseguindo controlar o riso e não, minha timidez inicial não me deixou chegar lá e começar a rir com meus atuais colegas.

Enfim, sei que essa postagem foi meio lixo, mas eu achei muito interessante divulgar minha descoberta, visto que eu sou um ser muito observador e não sabia que os garotos falavam TANTOOO de nós mulheres.
Como minha mãe sempre diz: "Só devemos falar dos outros quando somos melhores", então, meninos "Parem de falar que mulher só sabe falar de homem, porque vocês são farinha do mesmo saco". kkkk
PS: Irei parar de rir quando isso deixar de ser engraçado.


sexta-feira, 24 de julho de 2015

E se...?

E se eu não me arrumasse mais para ir ao curso N°1?
Se eu decidisse usar a blusa da farda enorme e folgada, jeans surrado e all star desamarrado? 
Será que os elogios permaneceriam? 
Avistei pela janela do ônibus,  pois sou fã de observar pelas janelas,  uma senhora com cabelos azuis e minha mãe acha que eu sou brega.  Eu sou é arcaica.  E se eu pintasse?
E se eu mudasse? Não é loucura,  seria apenas uma fuga do comodismo.  Da mesmice. Da rotina.  E se?
Sou ainda muito cândida para o fazer ou seria mais correto denominar-me temerosa? Vai saber...
Isso nada tem haver com se revoltar, pode deixar de lado seu discurso moralista que generaliza os jovens como insanos e inconsequentes.  Tampouco quero chamar atenção,  pois sei que não careço disso para tal.  Mas e se? E se eu quisesse mudar tudo isso?
Uma cor nova, um batom ou simplesmente se eu quisesse usar burca e converter-me ao islamismo?
Isso em nada mudaria o meu ser e essa não é a intenção. 
Continuaria a ser quem sou quer seja isso bom ou ruim.
Todos nós precisamos de mudanças,  nossas vidas carecem destas e quanto às pessoas,  elas devem estar a  torcer para que ocorram. Pois uma vida estagnada não pode ser nomeada como vida, assim como existir não deve ser confundido com viver.  
O mundo é uma constante mudança,  nada mais justo que mudemos junto a ele.

#UmaHeliofóbica

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Dezoito já?

Hoje fico demasiado feliz quando alguém diz que pareço ter 13 anos. Isso porque eu nem ao menos queria ter 18 :( , mas, como diz minha mãe "Se eu não fizer 18 morrerei", então, é isso aí. Conformar-me-ei, principalmente porque é bom enquanto ainda tenho 18, quando o peso da idade realmente chegar terei do que me queixar, ou não. Sei lá.
O incrível é que há muito esperei por esse dia, na verdade quando eu ainda era uma criança. Poxa, a verdade é que ainda me considero como tal.
Lembro que eu queria fazer coisas de gente grande: Usar salto, Sair com amigas, Ir à festas, etc. Hoje não almejo nada disso --'. O ser humano é incrível!
Mudamos tanto que com o tempo nem mesmos nos reconhecemos. Hoje pouco ou nada saio, odeio salto, festas e é raro me ver maquiada.
Lembro quando chegava o "Unicamente MEU DIA" era uma festa, não apenas por tais, mas por eu ser ainda mais agradada que de praxe,e é assim até hoje. Festas não mais, porque eu mesma preferi assim rsrs. Mimada eu? Julguem como preferirem. Já me disseram coisas piores.
A garota que usava as roupas e tamancos da tia, que pegava os tecidos da avó costureira e criava modelos de roupas, que pegava doces do bar do vovô escondido, do restaurante do tio com o primo..(kkkk bons tempos), que sempre foi um tanto criativa por fazer novelinhas, jornaizinhos, brincadeiras loucas e que já até criou uma escolinha de nome "Mamãe tô com preguiça", que já quis ser modelo, atriz, escritora, cantora, professora e até comerciante hoje se encontra menos utópica. Hoje eu não sonho mais em ter a mansão do Michael Jackson, nem mesmo quero uma mansão. Não quero sair de casa aos 18, nem ganhar na loteria, pois meus valores são outros totalmente distintos. Quem iria imaginar né? Nada disso me importa, família é difícil, mas pior seria não tê-la.
Sobre meu dia? O fim do mesmo foi cheio de surpresas e foi muito bom ver que alguns amigos lembraram de mim ♡♡♡.
Eu sempre ouvi que a melhor fase é a infância e quando a mesma se esvai tudo perde mais a graça, mas tão breve assim ou sofro a síndrome do "Amadureci cedo demais"?
Eu não sei.
Desejo à mim, principalmente passar no vestibular, isso sim me fará fazer uma festa rsrs. Enquanto isso, fica nisso. Estudar para Deus ajudar. Ainda que muitos me julguem chata ou monótona por isso.
#UmaHeliofóbica


segunda-feira, 29 de junho de 2015

Os livros serão extintos???

Haverá o tempo em que as páginas não serão mais sentidas, alguns pensam. Digo que possivelmente, no entanto, torço para que não, ao menos não antes que eu possa publicar um livro (momento sonho *-*). Acontece que, da maneira em que as coisas estão caminhando é bem provável que não apenas isso, mas que muitas coisas se esvaiam também, assim como o Orkut e o MSN. kkk ou não né. Todavia, não sei se será tão breve assim...
Hoje tive no shopping, aliás, ontem. Não posso dizer que foi minha melhor experiência, visto que há tanto não o visitava, contudo, não devo falar que a saudade dos meus cadernos e cronograma de estudos inexistia, pois aí seria mentir e entre o fazer e calar-me...Bem, eu acabo falando! Eu não consigo guardar. Quem se importa?
O que posso afirmar, segundo minha tese, que por sinal ainda não passei para o papel, é que "Tudo é questão de hábito". A falta do primeiro (ir ao shopping) fez-me estranhar o novo ambiente, bem como a constante que é a rotina de estudos em minha vida fez-me querer refúgio em tal momento, visto ser minha área de conforto até então. Estranha? Prometi não me julgar como tal. À vocês, deixo que tirem suas conclusões. Enfim, essa não é a questão agora.
Ler né? Então.... O que eu posso dizer é que nunca fui muito focada nisso, aliás, lembro quando minha avó me enchia de histórias de fábulas, ainda tenho todas elas guardadinhas (sou bem cuidadosa com minhas coisas). Mas, a verdade é que eu nunca gostei de ler. Assim é como eu julgava. Digo, hoje, que me faltava não apenas hábito (farei minha teoria do hábito e postarei em breve) como também um incentivo maior. Não estou a culpar ninguém, até porque de nada mais importa, visto hoje eu me incentivar e isso já tem me bastado.
Como disse anteriormente, ontem fui ao shopping e não pude deixar de visitar a livraria, inclusive minha mãe acabou comprando dois livros para mim e eu estou super feliz. Julgava poesias, as dos outros, insuportáveis até a necessidade bater à minha porta e eu acolhê-la. Percebi que não só a falta de hábito imperava em mim como também a preguiça de pensar e interpretar os poemas. SANTO VESTIBULAR, MUDANDO MINHA VIDA!


Sabe o que me impressionou por estar em tal ambiente, que por sinal o único de todo o shopping o qual não me senti deslocada? Além da enorme quantidade e diversidade de livros, a também imensa quantidade de pessoas e isso, óbvio, fez-me refletir.
No agora, não me vejo sem um livro, haja vista estarem eles não só demasiadamente presentes em minha vida como serem tais principais responsáveis por minha evolução mental, se é que é correto assim dizer. Percebi não apenas que aprendi a gostar da leitura, não só por ser relevante e necessário, tanto para adquirir conhecimentos como "para passar no vestibular kkk", mas porque a mesma me satisfaz como pessoa. De verdade. Vejo tantas garotas, desculpem-me a expressão e por talvez estar sendo radicalista, FÚTEIS e isso me deixa exasperada. Meninas novas e que só sabem arrumar o cabelo, comprar roupas, falar em maquiagem, academia e coisas do gênero, no entanto quando se entra em um assunto que vai além do que seus restritos cérebros podem ir sentem-se acuadas como eu me sinto meio à tanta gente desse jeito. Isso não é um "NÃO SE ARRUMEM". Jamais! Digo, pois é essencial manter uma boa aparência e estar feliz com a própria imagem. Eu, por sinal, estou passando a me cuidar mais. No entanto, há mais que isso e quando mais pessoas perceberem, talvez as coisas andem, pois estas pararam de reclamar que o mundo não vai para frente e que faltam incentivos, pois elas o farão por si próprias e sentirão os benefícios não para o mundo, que será uma consequência, mas para si como indivíduos e seres humanos, que precisam ser alimentados por conhecimento.
Um dia desses, por exemplo, na verdade tem um mês eu acho, estava no ônibus indo para o curso N°1, enquanto isso lia um livro sobre Revolução Industrial e, então, um rapaz, cujo segurei o bornal, olhou a capa e falou alguma coisa, enfim, começamos a conversar e foi uma conversa tão bacana, pois foi além da rotina, das mesmas coisas que as pessoas falam. Foi conhecimento mútuo sendo postos em prática e opiniões trocadas de pessoas que sabiam do que estavam falando. Senti-me satisfeita e ganhei minha manhã.
As pessoas olham, pois não estão habituadas a isso, o fazem por ser incomum cenas assim. Enfim, voltando à livraria...
Impressionou-me a quantidade de pessoas na mesma, impressionou-me que havia crianças e eu acho maravilhoso ver que nem todas foram corrompidas, não por completo, pelas tecnologias. Estou a fazer por mim e acredito que minha família aos poucos esteja se envolvendo na "ideia". Convenci-me de explorar o potencial de meus irmãos e leva-los, não a passarem o dia inteiro como eu estudando, até porque eles estão no ensino fundamental, mas a pensarem, a lerem e entenderem o que estão a ler. Saímos hoje de lá, cada um com um livro, eu com dois porque sou a melhorzinha como diria um amigo dos primórdios kkkk.
E, então, como de praxe, mudei minha opinião, talvez os livros não se esvaiam... "Pois há quem os valorize, os ame e necessite deles". Talvez no futuro não gerem tanta rentabilidade devido à praticidade que estaremos expostos. Pode até ser que eles estejam a disposição de quem os quiser de forma gratuita, tipo: " Leve, não vai lhe custar nada!", entretanto, esvair-se é uma palavra muito forte, pelo menos por agora e se queres saber, sinto-me feliz por isso, pois mais difícil que criar um hábito é se desfazer do mesmo. Mais difícil que gostar é desapegar e hoje me vejo assim, amiga de quem menos imaginei ser!

#UmaHeliofóbica

terça-feira, 23 de junho de 2015

Anti-social?

 Talvez se pudesse eu escolher optaria por ser um pouco diferente.
Desejaria comunicar-me mais com as pessoas, de forma a mostrar que tenho conteúdo e sei muito bem o disseminar, no entanto, sinto-me muitas vezes presa ao comodismo da vida e tentada a passar mais uma data comemorativa em meu quarto.
Julgo ter um bom motivo, mas as vezes penso: "Será que quando passar o tal vestibular eu realmente darei-me o descanso que tanto digo? Será que mudarei a rotina? Sairei como disse que faria? Tornarei a entrar nas outras redes sociais? Utilizar o celular? Manter minhas novas amizades? Viver? como dizem as pessoas". Não sei. Aliás, eu nunca sei de nada, contudo, admito que tenho forte e horrível tendência em me deixar afetar pelo que as pessoas falam, seja coisas para o meu bem ou simplesmente frases jogadas como "Você está magra demais ou Que cabelos são esses e novamente está magra, sol faz bem". Sabe que as vezes não é que tais palavras afetem-me de forma a deixar-me chateada, entretanto torna-se maçante, cansativo, exaustivo e repito "tenho tendência a fixar isso a meu psicológico" e o que me faz mal não é eu me privar de certas coisas,mas a enxurrada destes comentários querendo mostrar-me que tudo o que estou a fazer não está certo.
Acredito que se eu não estivesse estudando para o vestibular não teria a opção ficar em casa ou talvez sim... kkkk sei lá.
Sempre fui das que se sentem deslocadas em festas, das que se sentem as mais mal vestidas, das que ficam na mesa comendo e torcendo para que tudo acabe, das que ouvem as frases importunas de parentes que desconhece e ri sem graça para não lhes dizer que isso é chato e acabar sendo desagradável.
Há coisas que não mudam, ainda que queiramos e só com o tempo percebemos se realmente vale à pena querer que mudem porque os outros acham conveniente.
Ouso pop enquanto, agora, mais de 80% da cidade escuta forró ou algo similar e isso me faz bem, além da janela, o barulho de fogos de artifício, o cheiro de fumaça. Não sei se eu faço companhia a Luma (a cachorrinha da família) ou ela quem torna o clima mais agradável à mim, de qualquer forma, é o que temos para hoje. Resta-me algumas leituras pendentes e a última refeição do dia antes que me esqueça.
À todo que curtem, um Bom São João  e por favor "Parem de queimar dinheiro com fogos"
rsrs' Brincadeira, façam o que acham que deve ser feito ^^
 
#UmaHeliofóbica



segunda-feira, 15 de junho de 2015

Monotonia!

Há aqueles em que simplesmente cansamos de tudo, cansamos de todos e a fim de não cometermos uma atrocidade sob nossa própria vida procuramos outras formas de fugir da rotina e de tudo aquilo que vem nos provocando tamanha mudança de emoções.
Costumo denominar-me como pessoa inconstante, visto que estou a todo momento mudando minhas emoções, portanto posso considerar-me bipolar e digo pelos que convivem comigo que não é tão fácil assim o fazer, digo, conviver.
Há momentos em que a comida nos irrita, os mesmos ônibus, o mesmo percurso, as mesmas pessoas, as mesmas falas, as mesmas coisas. Acordar X hora, banheiro, comer, se arrumar, curso 1.... e terça e quarta e quinta e sexta....
Não quero ser comparada ao Poeta Augusto dos Anjos pela forma pessimista que ,talvez, possa eu estar a me colocar, mas sabe, leitor, as vezes precisamos de mudanças e sim, eu sei que somente nós podemos efetivar a mudança em nossas vidas.
Pego-me tentada a postergar a fazê-las devido ao comodismo que tal mesmice me propõe, pois quem diz que mudar é fácil mente, pois quem diz que tirar um tempo para reprogramar a rotina, mudar o percurso, o horário, as pessoas... está a mentir, pois o mundo cada vez mais nos limita ao maçante, nos restringe ao de praxe. Pois progressivamente temos menos tempo de pensar e acabamos não percebendo o que nos entristece ou nos frustra, o que nos estressa e o que faz de nossas vidas um ciclo vicioso de... Sei lá como definir.
Sai um pouco, vai ao shopping, não faz isso com tua vida _Ouço isso de pessoas que sei que se importam comigo, no entanto ainda que eu saiba que estão certas_ postergo_, pois o comodismo parece me atrair e cada dia mais vejo minha vida estar sendo posta de lado sei lá mais porque...na verdade sei, o conformismo pela rotina que parece ter se fixado a mim.
Há momentos, falo por mim, que a realidade é um tanto dura, mas que mudar parece ser bem pior. Ainda que eu adie chegará uma hora que cansarei de o fazer, então, espero, desde já, ansiosa por tal dia.
A vida é dura, porque não é fácil, no entanto como sempre costumo dizer "Se fosse fácil não haveria graça alguma". Será mesmo? Eu já de nada sei