sábado, 10 de outubro de 2015

Pois, infelizmente ou não, nós não fazemos tudo que gostamos

Há alguns dias vim pensando ainda mais a respeito da necessidade de ocorrência de cada coisa que nos vem na vida. Com isso quero dizer que estas não são em vão, como já mencionei em outros posts.
Eu só quero dizer que não valorizava muito minha família até passar a maior parte dos meus dias com pessoas (não todas) que sinceramente não gosto.
Eu não valorizava as risadas verdadeiras até ter de rir o tempo inteiro para todos sem ter vontade só para ser agradável ou ao menos não passar a imagem de antipática
Eu não valorizava meu ócio até não ter tempo para descansar 
Eu não valorizava o tempo que eu tinha para cuidar de mim até ele ser quase completamente exaurido
Não agradecia pelos minúsculos defeitos daqueles que convivem comigo até ter de conviver com defeitos maiores de pessoas que eu não posso me sobrepor.

Ainda bem que essa é só uma fase e uma amostra gratuita e precoce do que está para vir futuramente, e tenho a chance de concertar-me e rever alguns conceitos e atitudes.
Não por completo tais experiências estão sendo ruins para mim, pois estou a ter a oportunidade de melhorar e por mais difícil que esteja não estou me negando a tal.
Mas confesso que por vezes dá vontade de desistir, de sumir, de não mais voltar, mas o que isso resultaria?
Resultaria em omissão de maturidade.
Pois não posso simplesmente sair porque não desejo olhar para certas pessoas, tampouco sair quando ouço algo que me desagrada.
A vida não é fácil como quando imaginamos quando somos crianças ou quando nossos únicos problemas são nossos familiares nos importunando ou aquela pilha de atividades escolares.
Ao contrário do mundo à fora as pessoas que estão conosco nos amam ou no mínimo sentem um grande afeto por nós e é isso que só conseguimos perceber da forma mais dura possível. Mas como é dito por muitos, antes tarde do que nunca. O que importa é que aprendamos e procuremos melhorar todos os dias para que seja mais fácil lidar com o mundo.




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