domingo, 8 de março de 2015

Uma tarde de domingo...Hoje!

É uma tarde como outra qualquer de mais um fim de semana que perdura, que tarda a acabar, que parece mais lento que todos os dias úteis de uma semana.
Estou no quarto mais uma vez, já não fico no único corredor que aqui possui nem na sala, que está logo vizinha, pois o barulho já me incomoda ao extremo. Mais uma vez estamos a receber visitas, o que não é ruim, levando em conta quem são e ao fato de isso não fazer parte de uma rotina.
Não me considero mais estranha por tais comportamentos e por estar aqui enquanto todos eles divertem-se atrás desta porta que dá para o resto do apartamento. 
Eu estou feliz, embora eu seja bem contraditória quanto a isso. Quanto ao que é felicidade e as maneiras como a expresso. Embora tenha felicidades tão distintas e que tanto me fascinam numa constante busca por respostas para as mesmas, por uma constante ainda mais constante tentativa de interpretação para elas e para suas intensidades. Por vezes estou à beira de um ataque cardíaco por não saber como controla-la, a felicidade, ainda assim isso não faz de mim uma hipocondríaca. Por outras, sem um porque exato...Pelo vento, pela calma, pelo silêncio, pelos meus livros e pelas minhas palavras que tanto as amo. São motivos mais que necessários para estar bem. 


Estava ontem atrasada em meus conteúdos, dos estudos. Hoje sobrou um tempinho para escrever mais algumas palavras sobre o que estou a sentir. Meus pensamentos foram comparados a de um filósofo cujo não recordo o nome, e agora percebo que talvez haja em mim certa semelhança. Não a ele em específico, visto que não pesquisei a respeito, mas aos filósofos num geral. Não sei se pelo modo de pensar, mas pelas incessantes buscas por respostas para tudo. Por ser talvez considerada importuna e insistente com isso. Mas fazer o que se assim sou? É muito bom quando descobrimos nosso "Eu".
Às vezes dá em mim vontade de fugir do mundo, e quem nunca assim sentiu-se?
Esse stress do cotidianos faz-me mais louca que minhas emoções. Tira-me totalmente do sério, chega a fazer-me esquecer de todos os meus desejos e súplicas para pedir a Deus só uma noite de paz... Só um final de semana de silêncio e um pouco de solidão... Porque a solidão é boa quando não é uma rotina. Valorizamos o silêncio quando não o temos nunca, embora eu não esteja o valorizando somente agora, mas é de mim o valorizar sempre.
Não passa das 16h. Ou será que sim por aí? Eu não sei. até ontem tinha tanto a fazer, não que agora não o tenha, mas é interessante como sou organizada em minha bagunça e por mais que minhas coisas sejam tão desordenadas faz-se uma contradição à minha mente, que é devidamente planejada e bem arquitetada, sendo então totalmente oposta. Normal para uma pessoa distinta. Sou contraditória e acostumei-me a isso. Não quero mais um motivo para cair em desvario.
Aprendi a valorizar os finais de semana depois que passei a tê-los, apenas eles, como únicos por completo em casa. Mas a quem vou mentir? Não suportaria mais que dois dias nessa monotonia...Não, não..Minha rotina não é essa, e consigo estressar-me bem mais que ficar para todos os lados correndo para não atrasar-me. Eu gosto da correria, eu gosto de produzir e de sentir-me útil, sentir-me diferente, sentir que o válido para mim são os infindáveis afazeres , as missões que a mim proponho e ao ver que tudo isso ainda assim não me cansa. Ao invés de sentir-me bem por chegar o final de semana para ir a shoppings e...sei lá... nem vou à shoppings.
AHHH... Como os fins de semana são inacabáveis... Talvez eles só sejam necessários para que eu termine de me organizar, para que eu não enlouqueça em meio a tantos afazeres e possa tirar o atraso do que ficou pendente, para que possa ter um tempo para postar e me esconder do sol...Não mais. nada mais. Por hoje é só!


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