domingo, 10 de julho de 2016

Eu sou de humanas

Então, essa semana começou a famigerada faculdade e tudo isso ainda está sendo muito estranho para mim.
No geral, ao menos para minha turma, não tivemos sequer uma aula, pois julgaram necessário fazer uma calourada, não participei.
As primeiras impressões que tive ao chegar, por sorte não foi pânico. Acho que já superei isso.
Uma menina que veio comigo no ônibus *super desincentivando-me a permanecer na UFS* me levou até minha didática e lá eu me virei para achar a sala. Não foi a tarefa mais íngreme que já realizei.
Havia muitas pessoas na minha turma e eu só reconhecia uma dentre todas aquelas que eu já havia olhado no site no dia anterior.
_Ela é minha professora de geografia, se ligue para fazer trabalhos com ela_ foi o que minha amiga disse.
Geralmente tenho sérios problemas com questão de trabalho,  pois parece que constantemente meu objetivo (estudar) diverge do das outras pessoas (brincar). Inclusive essa semana tive mais uma discussão no curso do jovem aprendiz por conta de tal...
Ao entrar na sala e me deparar com aquele montante irreconhecível percebi uma luz, a tal professora estava na cadeira do outro canto da parede da sala.  Não se trata de interesse,  aliás,  sim, interesses em comum: dedicar-se ao curso.
Nem ao menos olhei para ela, a mesma se encontrava mexendo no celular.  Apenas abri meu dicionário e comecei a ler e anotar em meu celular palavras possíveis de serem usadas.
_ Pessoal, curso de comunicação social.  Vamos interagir.
Nesse momento duas pessoas extremamente desinibidas convidou a mim e outras pessoas que ainda estavam em classe para sair da sala e conversar.
_ Nome,  idade e signo_ Fiquei: Whats? Agora entendi porque tenho certa inclinação para gostar de signos.
E depois uma menina cujo rosto é bem harmônico se pronunciou: -Alguém aqui é bi?
Eu fiquei: Cadê minha mãe? !_ pasma, como diz a mesma.
Logo algumas palavras foram trocadas entre mim e a tal professora, mas, de fato o primeiro dia serviu para eu me situar sobre onde eu estava e porque estava ali.
Trocamos de sala na segunda aula (que não teve também), a turma de medicina saía de lá e o menino que ficou conhecido por passar aos 14 anos nessa área estava junto aos outros alunos.
Os veteranos de nosso curso vieram nos dar as boas vindas e principiaram a fazer uma dinâmica após falarem sobre a programação e o quanto amam festinhas.
_E quinta-feira, teremos festinha à noite. Queríamos uma festona, mas sexta é feriado. Não tem problema, faremos essa festinha e outra festona depois. Teremos várias festas.
[...]
Cada um escolhe um objeto,  diz o porquê e fala o nome, a idade e o signo.. sim, de novo o afamado.
- Eu escolho a coroa de rosas, porque ela é fofa e delicada igual a mim_ awnn, ouvi um couro e senti minhas bochechas ganharem coloração rosada.
-Eu escolho a seda_ Whats? ?_ a professora questionou. assim como eu, ela não sabia de que se tratava.
_serve para enrolar coisas_ compreendemos.
Preciso dizer sobre a reação de minha mãe quando contei sobre o primeiro dia?
_Mãe, acho que não vou mais essa semana porque não vai ter aula
_Por mim você nem voltava lá
_E a festa, eu vou _Você não vai para festa nenhuma não_ kkkk falei brincando. Até então eu nem gosto de festas.
Mas, é claro que eu não vou sair de lá.
A UFS pode ter seus pontos negativos, como outras faculdades têm. No entanto, ela é a chave para grandes oportunidades. E eu tenho certeza que aproveitarei tudo que for bom e construtivo para mim sem deixar que me desvirtuem.
Mais que ter UFS no currículo eu tenho a chance de fazer curso de inglês grátis,  participar do ciências sem fronteiras e até transferir minha faculdade para o sul.
As dificuldades, elas virão independente de onde se esteja. todavia, todos os momentos ruins que tive serviram para me fortalecer e torna-los menos abruptos quanto parecem ser.
Essa semana teremos, enfim aula e estou, agora, ansiosa e disposta a dar meu melhor.
- Você tem que levar as coisas menos a sério._ É o que as pessoas dizem
Mas eu sou assim.  Se não é para dar meu melhor não sei porque participar

#UmaHeliofóbica

Nenhum comentário:

Postar um comentário