sábado, 11 de abril de 2015

Sim, o mundo vai acabar amanhã!

Eu não sei se você já se deu conta, mas estamos caminhando, nós, a humanidade, rumo à um retrocesso todos os dias.
Eu não sei se você reparou, mas estamos plantando nossa auto-destruição.
Não sei também se já notou, mas as condições de vida, e não estou a me referir à condições financeiras, mas as de habitar a terra, elas estão cada vez mais dificultadas e sabe-se lá até quando estaremos aqui.
Nos jornais vê-se desgraças e tragédias. As temperaturas estão cada vez mais elevadas, quando não,  chove de repente e em quantidade demasiada, acarretando desastres, daí depois mais uma enorme temporada de temperaturas altíssimas e nenhuma gota de chuva. A água está ficando escassa e parece que nada disso é o suficiente para muitas pessoas sequer pensarem em mudar os atos.
Será que isso já não é o suficiente para refletir?
Essa semana voltando para casa indignei-me ao observar um letreiro, é correto assim chamar? e nele marcavam 32° às 15:30, quando ates tal temperatura não era alcançada com tanta facilidade agora parece passar sem problemas, sem falar na sensação térmica.
Será que não basta para conscientizar-se ou será necessária uma "verdadeira catástrofe" para vermos que a natureza fala sério?

Costumo dizer cada vez mais às pessoas para que vivam e sendo assim sinto-me até, talvez hipócrita,  não sabendo eu ao certo se vivo.
Mas o que seria viver? E... Será que as pessoas o fazem?
Pois há enorme distinção entre entre viver e apenas existir e nisso não venho pensando somente de agora.
Viver seria fazer o que vem à mente ignorando as consequências ou seria isso insanidade?
Viver seria esforçar-se e dedicar-se a algo que muito almeja ou seria isso ausência de viver?
As coisas são tão controvérsias, tão cheias de lados para analisar que agora entendo de certa forma os filósofos e o porque de analisarem tudo tão minuciosamente.
Porque tudo é amplo, a vida é ampla e talvez haja mais de uma forma de viver. Ou talvez uma, particular de cada um.
É duro ver a que caminho estamos seguindo. É como uma mãe que vê seu filho ir para o mundo das drogas sem poder fazer nada que não assistir sofridamente a desgraça dele, sendo assim também a própria desgraça.
Pois é assim que me vejo, sem nada para fazer. Sem esperanças neste mundo e nas pessoas.
Rodeada de muitas com pensamento restrito, de mentalidade insignificante, que enquanto o mundo vive uma calamidade pensa em que roupa usar ou sei lá... Que suplemento comprar...
É incrível ver que os problemas que estamos passando passam batido para muitos
_Cara! estamos no fim dos tempos. Isso não é capaz de roubar-lhe a atenção?
E eu usei o verbo ESTAMOS, não só eu nem todo o resto do mundo exceto você. Significa que por causa de pessoas que só pensam em si, que não têm coragem de jogar um papel de bala no lixeiro, que não acompanham as noticias...TODOS! Todos nós estamos rumando ao fim.
E não um bom fim.
Embora você diga"Fins nunca são bons". _Peço para que não generalize, pois há fins que são bons. Enfim, desvirtuei-me.
Eu não sei até quando iremos durar ou até onde isso vai. Eu não sei se terei tempo até conseguir entrar na faculdade ou me formar. Não sei se casarei, não sei mesmo se encontrarei alguém para dizer que gosto de verdade, se mudarei de Aracaju, se farei meu curso de inglês, um curso de culinária, se conhecerei Harry Styles ou se farei alguma diferença no mundo.
As cosias estão cada vez mais incertas, mas talvez a única certeza que eu tenha é que o mundo está esvaindo-se.
Viva! Pois mesmo não sabendo eu ao certo o que é viver peço para que você o faça do jeito que lhe condiz. Ainda que eu e a sociedade te julguemos. Há sempre quem fará, Estando certo ou não.
Não direi eu o que farás para dizer que vive, pois é relativo e já não quero prolongar-me mais.

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